Antigamente, os sacerdotes ensinavam que uma alma só poderia ouvir a voz do seu espírito na quietude, no silêncio. As casas eram espaços propícios para essa escuta, espaços que nutriam e acalentavam as intuições e inspirações.
Uma amiga me contou certo dia sobre o martírio dos almoços em família aos domingos, e sobre como naquelas ocasiões sofria críticas veladas por conta de seu estilo de vida e de suas escolhas.
Reconhecer o que funciona e fazer uma lista de coisas boas é quase um ato de rebeldia nesses tempos, em que reclamar tornou-se hábito social.
Na vida real, aprendemos desde pequenos que é feio errar, que devemos ganhar e acertar e que o erro é sinônimo de fracasso.