“Todas as fogueiras em homenagem ao Sol acendiam-se quando este se achava em seu ponto mais alto, isto é, ao meio-dia. Às vezes alguns poucos, geralmente crianças, podiam ver nessa hora o senhor do Sol nos ares. Quando isso sucedia, um júbilo indescritível reinava entre os participantes das festividades…”
Roselis von Sass, O Livro do Juízo Final
“Tudo toma forma na engrenagem deste mundo. Que o ser humano não o soubesse ou mesmo não quisesse saber, fica por sua conta, é sua culpa. Sua ignorância não altera o efeito.”
Abdruschin, Na Luz da Verdade – Mensagem do Graal
“O povo sumeriano apenas cortava as árvores que realmente precisava. Pois sabiam que os entes elementares da natureza, aos quais a Terra pertence, haviam-na provido de árvores frutíferas, muita água pura e terras férteis, a fim de que as almas humanas, destinadas a esta estrela Terra, pudessem viver em felicidade e beleza, desenvolvendo-se segundo a vontade do onipotente Criador.”
Todo mundo tem uma lembrança de colher fruta do pé ou semente do chão. Não é à toa. Essas ações, aparentemente simples, guardam em si perfume e frescor e despertam gratidão pela grandiosidade e fartura que a natureza oferta. Mais do que dadivosa, a natureza é fonte inesgotável de alegorias sobre a vida, o que provoca a colheita de ideias, além da colheita dos frutos.
A experiência de um dia de colheita me fez pensar sobre o equilíbrio: Quanto do nosso tempo de vida passamos cuidando das coisas que são terra e quanto tempo mantemos presente a lembrança do céu?