Queremos tanto expandir, conquistar algo novo que, por vezes, esquecemos do território que já somos: das riquezas e potencialidades naturais, dos pequenos e grandes feitos, daquilo que está ao alcance, da desnecessidade de sermos movidos pela ânsia do conquistador –como se a relevância estivesse sempre em colonizar novas paragens.
“O Além é simplesmente tudo aquilo que não se deixa reconhecer com meios terrenos.”
Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal
Não estamos prontos, estamos em movimento. Não somos seta, somos tocha. E é nesse flamejar que buscamos aquecer nossos potenciais. Cada um com os seus, cada um com a sua busca. Em tempos de uniformização, produtividade e eficiência como valores máximos, a singularidade de cada chama pode assustar. Por vezes, tentamos mascarar nosso jeito, nosso brilho ou nossa sombra para que exista aceitação. Mas será que é isso o que a vida pede? Somos vulneráveis porque somos afetados e também afetamos - de forma única.