Sibélia Zanon
“Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul.
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto o seu fulgor, que o menino ficou mudo de...
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Daniela Schmitz Wortmeyer
Eu ainda estava meio sonolenta, esperando o transporte para ir ao trabalho, com o coração introspectivo. Acabei me sentando em um lugar onde nenhuma voz me alcançava. Dentro de mim, era como se a manhã tivesse feito uma longa pausa antes de começar a tocar a próxima música. Então abri o livro, na crônica Restos do Carnaval, de Clarice Lispector. Caminhava...
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Situado a dois mil metros de altitude, ao sul da Península Arábica, na região do atual Iêmen, Sabá era chamado de "país das mil fragrâncias e país do aroma dourado", pois sua riqueza provinha das resinas de árvores como mirra, bálsamo e incenso - cujo intenso perfume podia ser sentido pelos navegantes que singravam a costa do País.
"Bênçãos e alegria!" era o cumprimento dos...
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Daniela Schmitz Wortmeyer
Alguém me disse que a infância não é mais a mesma.
Que hoje em dia, para se comunicar com as crianças, é preciso utilizar meios bem diferentes dos (simples) de antigamente. É preciso usar tecnologia e personagens da mídia, dar-lhes produtos para consumir, coisas assim.
Essa opinião me deixou preocupada, intrigada, incomodada. Pus-me então a observar as “crianças...
Leia Mais Sibelia Zanon
Os moldes podem ser bastante úteis. Os técnicos e engenheiros que trabalham projetando embalagens sabem da importância de um molde coerente com as medidas e cálculos estudados. Costureiras e alfaiates também reconhecem o valor deste instrumento. Locais famosos pela fabricação de máscaras como Veneza, na Itália, se especializaram em fabricar máscaras exclusivas: neste caso o molde é o...
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Daniela Schmitz Wortmeyer
“No retrato que me faço
- traço a traço -
às vezes me pinto nuvem,
às vezes me pinto árvore...
às vezes me pinto coisas
de que nem há mais lembrança...”
Mario Quintana
Em um vislumbre poético, fiquei pensando na vida como um desenho traçado por cada ser. Parei para analisar o movimento que fiz durante o dia: as tarefas no trabalho, os sentimentos alimentados, as...
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