Sabá, o País das Mil Fragrâncias

março 14, 2012





Situado a dois mil metros de altitude, ao sul da Península Arábica, na região do atual Iêmen, Sabá era chamado de "país das mil fragrâncias e país do aroma dourado", pois sua riqueza provinha das resinas de árvores como mirra, bálsamo e incenso - cujo intenso perfume podia ser sentido pelos navegantes que singravam a costa do País.


"Bênçãos e alegria!" era o cumprimento dos sabeus de outrora, que viviam rodeados por beleza, harmonia e prosperidade. Esse povo permaneceu por longo tempo isolado das impurezas e tristezas que atingiam a vida dos seres humanos.


A envolvente narrativa de Roselis von Sass resgata a personalidade de Biltis, poderosa rainha e suprema-sacerdotisa de Sabá, foco de infindáveis pesquisas e lendas, e sua célebre viagem em visita ao rei judeu, Salomão. Os ensinamentos da escola de sabedoria de Mestre Bildad, a ligação dos sabeus com a Natureza e sua abrangente medicina, as cerimônias religiosas e a condução política do País, entre outros aspectos, são explorados no curso de descobertas, conflitos e afetos dos personagens.






Vídeo: Grupo Flama


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Jadasa encostou a cabeça contra a parede onde se achava apoiada, fechou os olhos e começou pensativamente:

— Claros e luminosos degraus conduzem a uma Luz que ninguém poderá descrever. E claros e luminosos entes ajudam as almas a transpor esses degraus para cima, cada vez mais para cima. Há jardins em ambos os lados desses degraus. Maravilhosas e aromáticas flores crescem neles, cuidadas por graciosos entes femininos.

Zoroaster, Coleção o Mundo do Graal
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Daniela Schmitz Wortmeyer

Ainda me lembro com nitidez daquela cena: ela caminhava apressada com uma folha nas mãos, lendo o conteúdo, enquanto lágrimas se avolumavam em seu rosto. Entrou quase em fuga no vestiário. Eu, que passava pelo corredor nesse exato momento, tive o impulso de segui-la, sentindo que deveria ajudar.

Trabalhávamos em setores distintos, embora próximos, e nossos contatos até então se resumiam a poucas conversas triviais. E eis que, de súbito, me vejo diante dela, agora sentada em um sofá entre os armários do vestiário, com um diagnóstico em mãos: “câncer”. 

O turbilhão em que ela se viu a partir desse dia acabou envolvendo várias pessoas. Entre torrentes de lágrimas, apreensões compartilhadas, histórias inspiradoras contadas, palavras de apoio e carinho, abraços e orações, foi se formando uma comunidade em torno dela, cada um se esforçando para auxiliar como podia. Os laços foram se fortalecendo, pessoas antes dispersas passaram a se integrar e colaborar, sensibilizadas pelo que ocorria.

A partir daquele forte abalo, em que a terra pareceu tremer e escapar de baixo dos pés, muita coisa pôde vir à luz. Nossas conversas cotidianas se tornaram mais profundas e significativas, tocando em temas como a percepção da fragilidade da própria vida, os medos ligados ao que aconteceria consigo e com a família, reflexões sobre o que significou sua jornada até ali, perguntas sobre o real significado da existência, a busca por compreender os porquês, nos campos físico, emocional, espiritual...
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