“ ‘O País das Mil Fragrâncias’, assim os forasteiros denominavam o reino de Sabá, situado a sudoeste da Arábia. Os próprios sabeus denominavam-no ‘Ophir’, o país do ‘aroma dourado’, pois toda a sua riqueza provinha das aromáticas resinas das árvores de incenso, de mirra e de bálsamo. A mistura dessas três espécies de resina seguia para o Egito, Grécia, Babilônia, Assíria, Índia e assim por diante, trazendo em troca objetos de vidro, ferramentas, pérolas, pedras preciosas, tecidos caros, corantes e produtos terapêuticos.
Não havia, em todos esses países, uma única solenidade nos templos, não importando de que espécie fosse, que não utilizasse a mistura de fragrâncias de Sabá. As resinas aromáticas eram espalhadas em forma de grãozinhos sobre os incensórios sempre preparados. A fumaça que se elevava deveria indicar que os pensamentos das pessoas reunidas, preparadas para a devoção, estavam igualmente dirigidos para cima.”
Roselis von Sass, Sabá. O País das Mil Fragrâncias
“A criança relatou o acontecimento que acabara de vivenciar. Ardente foi a indignação que ela expressou por palavras. Ardentes, como fagulhas, caíram cada uma dessas palavras no coração da mãe e inflamaram ali sentimentos intuitivos que há muito dormitavam latentes: pureza! dignidade de mulher! justiça!”
Cassandra, Coleção o Mundo do Graal
“Velai e orai, diz a sentença que vos é dada mais uma vez no caminho. O velar refere-se à vossa vida terrena, na qual deveis estar automaticamente preparados, a qualquer momento, para intuir nitidamente as impressões que se precipitam sobre vós, e também pesá-las cuidadosamente, assim como examinar antecipadamente, com cuidado, tudo o que sai de vós.”