“Hoje,
o mercado demanda uma felicidade dinâmica e incessante, como um ‘ fast-food’ da
alma. O mundo veloz da internet, do celular, do mercado financeiro nos obriga a
uma gincana contra a morte ou velhice. Ser deprimido não é mais ‘comercial’. É
impossível ser feliz como nos anúncios de margarina...”,escreve o jornalista e cineasta Arnaldo Jabor.
A felicidade dos anúncios de margarina e a felicidade recitada em mantras pelos livros de autoajuda ameaçam qualquer perspectiva de sermos realmente felizes. Afinal poucos têm tempo de tomar café da manhã ao ar livre e ninguém acredita mais em tantas promessas instantâneas. Mas como lidar com uma felicidade que parecia tão simples quando éramos crianças e agora...
Feminino, masculino... Será que em breve essas
palavras sairão de circulação, tornando-se mera curiosidade histórica? Homens e
mulheres estão cada vez mais parecidos, não apenas em termos de direitos e
deveres, mas de atitudes e comportamentos... Será esse um sinal de evolução –
ou de massificação?
—
Cláudia, não pode ser. Brincadeira! Seis meses com essa bicicleta e você ainda
não sabe?
A voz
do rapaz ecoava no silêncio da montanha, na pousada quase deserta.
Fiz um alongamento do fundo da minha rede para ver o que acontecia. Era um casal jovem e bonito. Os mesmos que haviam jantado no restaurante da pousada na noite anterior. O cardápio co- meçava com um creme de...
Sempre que passávamos de carro por aquele parque, eu pensava: “temos que vir fazer um piquenique debaixo dessas árvores”. Idealizava um domingo de manhã reservado à contemplação, com direito a café com leite e pão de queijo, ouvindo o canto dos passarinhos e o vento acariciando as folhas. Sentia-me privilegiada em morar em uma cidade onde há...
Às vezes me sinto cansada desta época,
em que o telejornal consegue ser mais assustador do que um filme de terror. Arrisco-me
numa realidade imaginada, daquelas que só os poetas sabem explicar. “Não quero
ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer
sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada”, brinca Clarice Lispector.
Uma viagem pela história, desde a França do século XVII até os nossos dias. Vivências e decisões do passado encontram sua efetivação no presente, dentro da indesviável lei da reciprocidade. A cada parada da viagem, o leitor se depara com novos conhecimentos e informações que lhe permitem compreender, de modo natural, a razão e o processo do aceleramento dos acontecimentos na época atual.