O voo das araras-canindés é uma pintura inesquecível. O dorso inteiramente azul, tendo como fundo o céu do cerrado no verão, produz um tom sobre tom, e eis que um giro inesperado revela a face inferior do corpo da ave, tingida de amarelo-ouro a partir do pescoço. Mais rodopios me surpreendem com um balé no ar. A dança em amarelo e azul foi tão ágil que me fez...