"Mais uma vez ainda teve de entrar em choque com os adultos, aliás, durante uma das suas muitas permanências na Itália. Leopoldina ouviu contar que havia morrido uma personalidade de larga projeção social e que os descendentes da mesma estavam inconsoláveis com a perda desse ente querido. Ao ouvir isso, Leopoldina começou a rir, dando mostras de grande alegria. Que gente tola ficar triste por isso, visto que a pessoa não morreu, mas apenas se arrastou para fora do casulo. Assustados com a atitude da menina, os circunstantes fitaram-na com olhos inquiridores, como que procurando descobrir nela alguma tara hereditária. Felizmente uma tia da pequena, que ali estava presente, tomando-a carinhosamente pela mão, saiu com ela dali, para dar um passeio. No caminho, pôs-se a tia a explicar que os seres humanos não se arrastam para fora do casulo, como a menina havia dito, mas que no máximo podia-se dizer que eles se erguem dos seus corpos, flutuando até o céu. Leopoldina achou muito bonita a explicação, não usando mais, daí por diante, a expressão 'arrastar-se do casulo', mas sim as palavras 'erguer-se do corpo', quando se tratava de narrar a morte de alguém."
Roselis von Sass, Leopoldina - Uma Vida pela Independência

“Noite Sagrada! Jubiloso cantar em radiante agradecimento perfluiu outrora todos os planos da Criação, quando o Filho de Deus, Jesus, nasceu no estábulo de Belém, e os pastores dos campos — aos quais fora tirada a venda dos olhos espirituais durante aquele alegre abalo do Universo, para que pudessem testemunhar o grande acontecimento imensurável e..."
Maria de Fátima Seehagen
O número de dias que antecedem o Natal aumentou! O movimento da maioria das pessoas em torno desta data, também... Parece urgente iniciar as celebrações mais cedo. Uns correm atrás de presentes, outros atrás de comidas, outro tanto se prepara para as férias e para rever os parentes e amigos queridos...
Na mídia enormes papais-noéis invadem todos os horários publicitários, prometendo as mais diversificadas sensações...
Tocar a vida com cuidado: escutar e ser escutado, apoiar e ser apoiado. Fortalecer a colaboração em vez da competição. Cuidar de si — do corpo ao pensamento — para que a própria potência possa expressar-se. O ato de cuidar sustenta a base da vida e atravessa a existência inteira, de forma visível e também invisível, tecendo redes interdependentes de nutrição e afeto.

