"Mais uma vez ainda teve de entrar em choque com os adultos, aliás, durante uma das suas muitas permanências na Itália. Leopoldina ouviu contar que havia morrido uma personalidade de larga projeção social e que os descendentes da mesma estavam inconsoláveis com a perda desse ente querido. Ao ouvir isso, Leopoldina começou a rir, dando mostras de grande alegria. Que gente tola ficar triste por isso, visto que a pessoa não morreu, mas apenas se arrastou para fora do casulo. Assustados com a atitude da menina, os circunstantes fitaram-na com olhos inquiridores, como que procurando descobrir nela alguma tara hereditária. Felizmente uma tia da pequena, que ali estava presente, tomando-a carinhosamente pela mão, saiu com ela dali, para dar um passeio. No caminho, pôs-se a tia a explicar que os seres humanos não se arrastam para fora do casulo, como a menina havia dito, mas que no máximo podia-se dizer que eles se erguem dos seus corpos, flutuando até o céu. Leopoldina achou muito bonita a explicação, não usando mais, daí por diante, a expressão 'arrastar-se do casulo', mas sim as palavras 'erguer-se do corpo', quando se tratava de narrar a morte de alguém."
Roselis von Sass, Leopoldina - Uma Vida pela Independência
“É facílimo reconhecer uma pessoa amadurecida ou esclarecida, pois está na Luz e evita toda escuridão. Também por seu modo de ser ela estabelecerá a paz em redor de si.
Aí não haverá mais nenhuma manifestação raivosa, apenas serena objetividade no grande impulso da atuação alegre...”
Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal
"— Agora podeis ver apenas um copo. Aliás, o mais externo. Suponhamos que esse copo fosse o corpo terreno. Se esse corpo terreno morrer, então aparece o copo do meio, a alma. E se eu tirar agora também o copo do meio – pois a alma morre igualmente, quando o tempo para isso tiver chegado – então o espírito está livre novamente. Sem os invólucros constituídos pela alma e o corpo terreno, ele não tem mais nenhuma ligação com os mundos perecíveis da matéria.”