"Quando a Estrela Lunar se
apagar, nosso mundo também se apagará!", alerta a profecia.
Como uma serpente que coloca seu
pescoço ameaçador para fora das águas do mar, os forasteiros Syphax e Tus
disseminam a mentira tal qual veneno sobre a Atlântida, desmentindo a gravidade
da profecia e semeando a dúvida: seria realmente necessário deixar a Atlântida?
Seria verdadeira a profecia sobre o afundamento do país dos dragões alados no
mar? Por que abandonar a pátria com tanta pressa?
Syphax não foi expulso pelo rei
Witu e agora a princesa Brunhild apaixona-se perdidamente pelo forasteiro.
Gurnemanz, mentor espiritual,
empreende grandes viagens pelo país para conscientizar os atlantes sobre a
necessidade de abandonarem sua pátria em direção a um novo lar antes que seja
tarde.
A desconfiança esparrama-se e
prepara-se para dar o bote. Quem se salvará?
Curiosidade:
Desde que Platão mencionou a Atlântida, cientistas do mundo inteiro
dedicam-se ao enigma desse continente desaparecido.
Roselis von Sass descreve os últimos cinquenta anos desse país – uma
enorme ilha protegida por íngremes rochedos – com uma exuberante natureza e
animais em grande parte hoje extintos, dentre eles os lendários dragões alados.
"—Li-Erl, filho dos jardins sagrados, grande foi a graça que Deus me proporcionou, permitindo-me ver-te. Puro como Ele te enviou, assim te conservaste. Guiado pela Pureza terás de caminhar por entre os homens, reavivando a Luz que se extingue, trazendo a Verdade àqueles que se asfixiam nos pecados.”
"— Maon, o sábio, já se encontra em tua casa, Alaparos. Ele unirá Maris Iamin e Scham-Haran na Terra com as flores da pureza." Roselis von Sass, A Desconhecida Babilônia
Em tempos de uniformização, produtividade e eficiência como valores máximos, a singularidade de cada chama pode assustar. Por vezes, tentamos mascarar nosso jeito, nosso brilho ou nossa sombra para que exista aceitação. Mas será que é isso o que a vida pede?