Percepção

novembro 07, 2020

Sininhos de flores lilás em destaque, cobertas de pequenas gotículas de água, brilhando sob a luz.

“Com as alterações de seu íntimo o ser humano também vê, portanto, tudo diferente, conforme já afirma a voz do povo. Não se trata, porém, de mero ditado, mas sim o ser humano enxerga então na realidade tudo diferente. Com a modificação íntima altera-se em certo grau o seu ver e o seu ouvir, pois oespírito vê, escuta e sente através dos respectivos instrumentos nos diversos planos isoladamente, e não o olho propriamente dito de matéria grosseira ou de matéria fina. Transforma-se o espírito, transforma-se com ele a maneira de ver e dessa forma também a maneira de vivenciar.”

Abdruschin, Na Luz da Verdade – Mensagem do Graal


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Curupiras, faunos ou Saci

outubro 28, 2025


"
O conhecido “saci”, de uma só perna, certamente faz parte da espécie dos curupiras. Esses entes, quando se locomovem, dão realmente, às vezes, a impressão de que têm apenas uma perna…”


Roselis von Sass,  Revelações Inéditas da História do Brasil

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Beleza Mínima

outubro 25, 2025


Sibélia Zanon

A beleza é mandamento na asa de passarinho. Se assim não fosse, a cor não habitaria tanta pena. Planando em altura e com leveza, a beleza é arrebatamento – um horizonte se deita sob suas asas.

A beleza chega a ser pungente – pulsa e se faz reconhecer fácil e intimamente. É essência e necessidade numa vida que busca inteirezas. 

Por ser tão forte, chega a provocar desconforto ao revelar a ferida. Deflagra aquilo que o cotidiano – coberto com um manto tecido de dor e breu – não consegue ser. Ao iluminar a penumbra costumeira, a beleza constitui-se num lembrete da escassez e pode fazer doer uma saudade. O que parecia conforto passa a ser…

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Natureza abundante

outubro 21, 2025


“Nas escarpadas encostas, que se situavam como proteção, no lado do poente, eles queriam pernoitar. Ali armaram suas peles em forma de tendas, para se protegerem contra o vento da noite. Construíram um pequeno fogão de pedras, para fazerem fogo à noite.

Então seguiram o caminho até alcançarem o fim da alta planície. O céu irradiava uma indescritível claridade, o Sol declinava e o mar parecia chamejar. No chão branco da margem arenosa e calcária, com leve declive, e cujas beiras eram lavadas pelo mar, pairava um brilho áureo-cintilante...”


Éfeso, Coleção o Mundo do Graal

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