"Maon levantou-se, puxou a cortina da porta para o lado e saiu. Ele olhou para Kadaschman, Triakoh e o jovem aluno que continuava segurando a cesta, a seguir olhou ao redor, procurando. Onde estava Alaparos? A presença dele era necessária. Quase no mesmo momento chegava o jovem, que ficou aguardando. Maon viu o sereno e confiante olhar e também o brilho no rosto de Alaparos. Com essa constatação seu próprio coração ficou aliviado, e os pensamentos pesados dissolveram-se em nada.
Scham-Haran tirou da cesta um recipiente que continha um pavio, e acendeu-o. Logo depois se evolaram refrescantes e vivificantes nuvens aromáticas. Não demorou muito e ondas desse perfume perpassavam todo o palácio, e por toda a parte seus moradores cruzavam as mãos sobre o peito, inalando fundo a maravilhosa dádiva. A tristeza e a melancolia das últimas horas afastavam-se de seus ânimos, e o fluxo da vida parecia fluir novamente sem turvação."
Roselis von Sass, A Desconhecida Babilônia
"O ser humano só pode aproveitar-se das forças portadoras da vontade de Deus se as estudar direito, isto é, se as reconhecer e orientar-se por elas. O contar com elas ou orientar-se por elas é, porém, na realidade, nada mais do que um adaptar-se...”
Estamos atentos a como alimentamos nossos pensamentos, sentimentos e intuições? Buscamos evitar o que nos intoxica e agregar o que realmente nutre e beneficia?
Tenho a impressão de que, em meio à avalanche de informações e preocupações que nos sobrecarregam atualmente, não temos tanta clareza sobre o quanto a “dieta mental” que consumimos afeta profundamente nosso bem-estar e desenvolvimento em sentido amplo.
Daniela Schmitz Wortmeyer