“Um dos egípcios havia notado que as meninas estavam esperando impacientemente para poderem conversar. Sorrindo, colocou seu espetinho na placa de cerâmica e pegou o pano úmido em sinal de que tinha terminado de comer. Agora ele podia conversar com as duas crianças.
— Portais ambas os mesmos amuletos, disse ele, após colocar de lado o pano úmido. E até onde posso ver, também as inscrições são idênticas.
— As inscrições também são iguais, disse Halide solicitamente. Nós as lemos muitas vezes. Queres ouvir o que elas significam? Quando ele inclinou a cabeça concordando, ela tomou o amuleto na mão e leu:
— ‘Luminosa e radiante seja a vestimenta de teu espírito!’
— Uma sentença muito instrutiva, disse Petosiris, que nesse ínterim também acabara de comer.
— A vestimenta significa ‘alma’ – e a alma sempre terá de ser luminosa e radiante, acrescentou Biltis, esclarecendo.
Os egípcios olharam-na com interesse. O que sabiam essas crianças sobre alma?…”
Roselis von Sass, Sabá, o País das Mil Fragrâncias
"'Moisés escuta: o povo te acreditará, se tua própria fé for invencível’, disse o príncipe serenamente. ‘Dúvidas e medo são acompanhantes perigosos. Põe, em lugar deles, a confiança e a convicção, então terás aliados poderosos! Quem tiver de cumprir uma missão, a esse abrem-se concomitantemente as fontes da força e do saber!'"
Roselis von Sass, Sabá, o País das Mil Fragrâncias
A pequena aranha tece, com zelo de artesã, ponto por ponto sua teia. Lança os fios translúcidos de um extremo a outro, trabalhando por horas e horas até obter um magnífico resultado. Sob a luz do sol, vislumbra-se a perfeição da obra desse minúsculo ser. Mas eis que virá o vento, a chuva ou um passante desatento, para pôr fim à completude da obra, destruindo a teia. Como reagirá, então, a aranha?