“Um dos egípcios havia notado que as meninas estavam esperando impacientemente para poderem conversar. Sorrindo, colocou seu espetinho na placa de cerâmica e pegou o pano úmido em sinal de que tinha terminado de comer. Agora ele podia conversar com as duas crianças.
— Portais ambas os mesmos amuletos, disse ele, após colocar de lado o pano úmido. E até onde posso ver, também as inscrições são idênticas.
— As inscrições também são iguais, disse Halide solicitamente. Nós as lemos muitas vezes. Queres ouvir o que elas significam? Quando ele inclinou a cabeça concordando, ela tomou o amuleto na mão e leu:
— ‘Luminosa e radiante seja a vestimenta de teu espírito!’
— Uma sentença muito instrutiva, disse Petosiris, que nesse ínterim também acabara de comer.
— A vestimenta significa ‘alma’ – e a alma sempre terá de ser luminosa e radiante, acrescentou Biltis, esclarecendo.
Os egípcios olharam-na com interesse. O que sabiam essas crianças sobre alma?…”
Roselis von Sass, Sabá, o País das Mil Fragrâncias
“Quão restrita e limitada é, contudo, a capacidade de compreensão do cérebro, que tem de continuar ligado firmemente ao espaço e ao tempo. Já a eternidade e o sentido do infinito não consegue um cérebro humano abranger.”
Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal
“(…) os festejos juninos, em que eram acesos os ‘fogos pagãos’ em homenagem ao Sol, foram associados com o aniversário de João Batista, festejado pelos cristãos no dia vinte e quatro de junho. E os seres humanos que com o decorrer do tempo se converteram ao cristianismo, denominaram apenas de ‘fogos juninos’ as fogueiras em reverência ao Sol, que antes eram acesas para agradecer a Apolo, e que eram chamadas de ‘fogos de solstício’.”
Roselis von Sass, O Livro do Juízo Final