Crianças incas

outubro 13, 2020

Imagem de frutos vistosos e rosados, bordeado por folhas verdes vistosas!

“Quem quisesse passar o dia todo nas florestas não precisava levar nada para comer, tão rica era a região em frutas. Havia muitas espécies de frutas que hoje, pelo desmatamento das florestas, desapareceram totalmente da face da Terra. O desmatamento só teve início quando toda a sorte de europeus, depois da conquista, lá se domiciliaram… 

Era uma característica das crianças incas, ao ver uma árvore carregada, nunca se lançar sobre as frutas. Antes de tirar as frutas, elas dançavam de mãos dadas em redor da árvore, abraçando-a e chamando pelas ‘tschilis’*. Logo depois algumas crianças começavam a cantar… Era a canção das tschilis das frutas, a quem amavam especialmente.”
 
*As tschilis pertencem também à espécie das fadinhas das flores. Alcançam aproximadamente o tamanho da mão, e todas têm graciosos rostinhos de bonecas. Tal como as fadinhas das flores, possuem asinhas. Estas brilham na cor verde, apresentando também a forma de folha.

Roselis von Sass, A Verdade sobre os Incas



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Curupiras, faunos ou Saci

outubro 28, 2025


"
O conhecido “saci”, de uma só perna, certamente faz parte da espécie dos curupiras. Esses entes, quando se locomovem, dão realmente, às vezes, a impressão de que têm apenas uma perna…”


Roselis von Sass,  Revelações Inéditas da História do Brasil

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Beleza Mínima

outubro 25, 2025


Sibélia Zanon

A beleza é mandamento na asa de passarinho. Se assim não fosse, a cor não habitaria tanta pena. Planando em altura e com leveza, a beleza é arrebatamento – um horizonte se deita sob suas asas.

A beleza chega a ser pungente – pulsa e se faz reconhecer fácil e intimamente. É essência e necessidade numa vida que busca inteirezas. 

Por ser tão forte, chega a provocar desconforto ao revelar a ferida. Deflagra aquilo que o cotidiano – coberto com um manto tecido de dor e breu – não consegue ser. Ao iluminar a penumbra costumeira, a beleza constitui-se num lembrete da escassez e pode fazer doer uma saudade. O que parecia conforto passa a ser…

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Natureza abundante

outubro 21, 2025


“Nas escarpadas encostas, que se situavam como proteção, no lado do poente, eles queriam pernoitar. Ali armaram suas peles em forma de tendas, para se protegerem contra o vento da noite. Construíram um pequeno fogão de pedras, para fazerem fogo à noite.

Então seguiram o caminho até alcançarem o fim da alta planície. O céu irradiava uma indescritível claridade, o Sol declinava e o mar parecia chamejar. No chão branco da margem arenosa e calcária, com leve declive, e cujas beiras eram lavadas pelo mar, pairava um brilho áureo-cintilante...”


Éfeso, Coleção o Mundo do Graal

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