Crianças incas

outubro 13, 2020

Imagem de frutos vistosos e rosados, bordeado por folhas verdes vistosas!

“Quem quisesse passar o dia todo nas florestas não precisava levar nada para comer, tão rica era a região em frutas. Havia muitas espécies de frutas que hoje, pelo desmatamento das florestas, desapareceram totalmente da face da Terra. O desmatamento só teve início quando toda a sorte de europeus, depois da conquista, lá se domiciliaram… 

Era uma característica das crianças incas, ao ver uma árvore carregada, nunca se lançar sobre as frutas. Antes de tirar as frutas, elas dançavam de mãos dadas em redor da árvore, abraçando-a e chamando pelas ‘tschilis’*. Logo depois algumas crianças começavam a cantar… Era a canção das tschilis das frutas, a quem amavam especialmente.”
 
*As tschilis pertencem também à espécie das fadinhas das flores. Alcançam aproximadamente o tamanho da mão, e todas têm graciosos rostinhos de bonecas. Tal como as fadinhas das flores, possuem asinhas. Estas brilham na cor verde, apresentando também a forma de folha.

Roselis von Sass, A Verdade sobre os Incas



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Jadasa encostou a cabeça contra a parede onde se achava apoiada, fechou os olhos e começou pensativamente:

— Claros e luminosos degraus conduzem a uma Luz que ninguém poderá descrever. E claros e luminosos entes ajudam as almas a transpor esses degraus para cima, cada vez mais para cima. Há jardins em ambos os lados desses degraus. Maravilhosas e aromáticas flores crescem neles, cuidadas por graciosos entes femininos.

Zoroaster, Coleção o Mundo do Graal
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"Somente o compreender pleno e sem lacunas equivale à convicção, a qual unicamente possui valor espiritual!”

Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal
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Abalos Anímicos

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Daniela Schmitz Wortmeyer

Ainda me lembro com nitidez daquela cena: ela caminhava apressada com uma folha nas mãos, lendo o conteúdo, enquanto lágrimas se avolumavam em seu rosto. Entrou quase em fuga no vestiário. Eu, que passava pelo corredor nesse exato momento, tive o impulso de segui-la, sentindo que deveria ajudar.

Trabalhávamos em setores distintos, embora próximos, e nossos contatos até então se resumiam a poucas conversas triviais. E eis que, de súbito, me vejo diante dela, agora sentada em um sofá entre os armários do vestiário, com um diagnóstico em mãos: “câncer”. 

O turbilhão em que ela se viu a partir desse dia acabou envolvendo várias pessoas. Entre torrentes de lágrimas, apreensões compartilhadas, histórias inspiradoras contadas, palavras de apoio e carinho, abraços e orações, foi se formando uma comunidade em torno dela, cada um se esforçando para auxiliar como podia. Os laços foram se fortalecendo, pessoas antes dispersas passaram a se integrar e colaborar, sensibilizadas pelo que ocorria.

A partir daquele forte abalo, em que a terra pareceu tremer e escapar de baixo dos pés, muita coisa pôde vir à luz. Nossas conversas cotidianas se tornaram mais profundas e significativas, tocando em temas como a percepção da fragilidade da própria vida, os medos ligados ao que aconteceria consigo e com a família, reflexões sobre o que significou sua jornada até ali, perguntas sobre o real significado da existência, a busca por compreender os porquês, nos campos físico, emocional, espiritual...
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