“Nas praças brotavam as coloridas flores-do-tempo, de forte aroma. Quantas vezes ele próprio, de mãos dadas com o pequeno Alaparos, havia parado ao lado dos canteiros, cuidadosamente preparados, aguardando que os cálices das flores se abrissem! As flores-do-tempo tinham forma de bolinha e somente se abriam quando os raios solares atingiam a Terra em linha vertical. Quando o sol ultrapassava o céu oeste, elas fechavam novamente. Pouco antes, enxames inteiros de abelhas chegavam à procura das flores perfumadas… Todos viviam em harmonia e beleza…”

“Nas escarpadas encostas, que se situavam como proteção, no lado do poente, eles queriam pernoitar. Ali armaram suas peles em forma de tendas, para se protegerem contra o vento da noite. Construíram um pequeno fogão de pedras, para fazerem fogo à noite.
Então seguiram o caminho até alcançarem o fim da alta planície. O céu irradiava uma indescritível claridade, o Sol declinava e o mar parecia chamejar. No chão branco da margem arenosa e calcária, com leve declive, e cujas beiras eram lavadas pelo mar, pairava um brilho áureo-cintilante...”
Éfeso, Coleção o Mundo do Graal
“Qualquer exercício especial dá sempre apenas um mísero sucedâneo da força consciente da grande simplicidade, que reside na naturalidade do autodomínio permanente.”
Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal

