“Imaginai, pois, o oleiro sentado diante do torno e da argila, que em sua flexibilidade se deixa plasmar em todas as formas. O torno, porém, não é movido pelo próprio oleiro, e sim por uma correia de transmissão que, por sua vez, a força duma máquina não deixa parar.
Mediante a pressão do dedo conforma-se então a argila em contínua rotação, rotação que a pedra executa tendo a argila em cima. De acordo, porém, com a pressão do dedo, assim se vai plasmando a forma, que pode sair bonita, feia, horrível.
De idêntica maneira age também o espírito do ser humano neste mundo, da Criação posterior. Ele exerce a direção segundo a sua vontade, isto é, a pressão, como espírito sobre parte do enteal, que forma a matéria fina e também a grosseira. O enteal é para o espírito o dedo que exerce a pressão, conforme sua vontade. A argila é a matéria fina e a matéria grosseira, todavia o movimento, que se dá independentemente do espírito humano, são os movimentos automáticos das leis primordiais da Criação, semelhantes a correntes, que impelem ininterruptamente para o desenvolvimento tudo o que o ser humano forma com a sua vontade.
Assim, a vontade do espírito humano é responsável por muita coisa que se desenvolve na Criação posterior, pois ele exerce como espírito a pressão que determina a espécie da forma. Nada pode ele querer sem simultaneamente formar! Seja lá o que for! Por isso nunca pode se subtrair também à responsabilidade por tudo quanto tem formado. O seu querer, o seu pensar e o seu agir! Tudo toma forma na engrenagem deste mundo. Que o ser humano não o soubesse ou mesmo não quisesse saber, fica por sua conta, é sua culpa. Sua ignorância não altera o efeito.”
Abdruschin, Na Luz da Verdade – Mensagem do Graal
"O ser humano só pode aproveitar-se das forças portadoras da vontade de Deus se as estudar direito, isto é, se as reconhecer e orientar-se por elas. O contar com elas ou orientar-se por elas é, porém, na realidade, nada mais do que um adaptar-se...”
Estamos atentos a como alimentamos nossos pensamentos, sentimentos e intuições? Buscamos evitar o que nos intoxica e agregar o que realmente nutre e beneficia?
Tenho a impressão de que, em meio à avalanche de informações e preocupações que nos sobrecarregam atualmente, não temos tanta clareza sobre o quanto a “dieta mental” que consumimos afeta profundamente nosso bem-estar e desenvolvimento em sentido amplo.
Daniela Schmitz Wortmeyer