“Todos os antigos povos da Terra celebravam, em agradecimento, festas em sua honra. Mesmo quando teve início a decadência humana, isto é, quando não havia mais templos nem locais especiais de culto, acendiam-se anualmente, em meados de junho, os fogos em honra do Sol. Eram sempre dias festivos. Os seres humanos cantavam hinos em seu louvor e pediam que ele, o “Fulgurante”, brilhasse beneficamente sobre suas sementes. No decorrer desses dias e noites festivas colhiam-se ervas curativas e plantavam-se certas árvores, arbustos e flores; as pessoas mais jovens e as crianças dançavam em volta das fogueiras, e as gerações mais velhas entoavam em coro canções de agradecimento em honra de Apolo…
Todas as fogueiras em homenagem ao Sol acendiam-se quando este se achava em seu ponto mais alto, isto é, ao meio-dia. Às vezes alguns poucos, geralmente crianças, podiam ver nessa hora o senhor do Sol nos ares. Quando isso sucedia, um júbilo indescritível reinava entre os participantes das festividades…”
Roselis von Sass, O Livro do Juízo Final
“Quando Amenemhet, o mais moço, levantou os olhos, alguns minutos após, o esplendor havia desaparecido. Com expressão de tranquilidade no rosto, jazia o faraó, estendido; a mão que o filho segurava começava a esfriar.
‘Oh! pai’, disse o príncipe com profunda afeição, ‘assim, morrendo, ainda me ensinaste o melhor. Agradeço-te!’”
“Velai e orai, diz a sentença que vos é dada mais uma vez no caminho. O velar refere-se à vossa vida terrena, na qual deveis estar automaticamente preparados, a qualquer momento, para intuir nitidamente as impressões que se precipitam sobre vós, e também pesá-las cuidadosamente, assim como examinar antecipadamente, com cuidado, tudo o que sai de vós.”