"Todas as criaturas humanas chegam à Terra várias vezes, para se desenvolver em direção ao alto. O guia deu a Zoroaster, como a um escolar, o problema de pensar, primeiramente, sobre o porquê de o ser humano estar na Terra.
Quando o preparador do caminho conseguiu responder à pergunta de modo que o luminoso ficasse contente, este então mandou-o refletir sobre as repetidas vidas terrenas, e se elas seriam um castigo ou uma graça.
‘Castigo, naturalmente’, queria responder Zoroaster, mas lembrou-se de que nunca mais deveria falar irrefletidamente.
Raciocinando, assim, abriu-se sua visão para a graça divina, que dá aos seres humanos a oportunidade de corrigir o que erraram numa vida e recuperar o que antes tinham negligenciado.
Quando Zoroaster compreendeu isso, abriram-se para ele maravilhosas perspectivas diante das leis inflexíveis de Ahura Mazda e de Sua infinita misericórdia. E por causa dessa misericórdia enviou Seu Filho como salvador e como juiz do Universo."
Zoroaster, Coleção O Mundo do Graal