O ser humano em sua totalidade

novembro 13, 2022

Ilustração de flores coloridas

“— Quem quiser curar uma doença, tem de olhar a pessoa integralmente! começou com voz serena. É importante perscrutar seus hábitos de vida e sua religião. Só esse conhecimento, muitas vezes, já nos oferece uma imagem de seu estado anímico e das causas de seus sofrimentos físicos. Doenças puramente físicas podemos constatar pela cor da pele, das unhas e dos lábios. E nos olhos!... Os olhos são para nós de suma importância para um diagnóstico seguro, tanto física como animicamente.”

Roselis von Sass, A Verdade sobre os Incas

Nas plantas, quando as folhas aparecem manchadas, amarelam e caem, muitas vezes o problema está na raiz. Ela pode estar sofrendo por excesso de água, falta de nutrição ou sugadores que consomem sua seiva. Cuidar só das folhas que apresentam o sintoma não tem serventia, é preciso cuidar da planta toda. Pessoas são parecidas com as plantas.

“Todos reconhecem que a medicina ortodoxa perdeu de vista a totalidade do ser humano”, escrevem Thorwald Dethlefsen e Rüdiger Dahlke no livroA doença como caminho. “Os procedimentos médicos, até agora, orientaram-se unicamente pela funcionalidade e pela eficácia: a falta de ‘uma alma interior’ é que por fim acarretou-lhe a crítica de desumana.”

Na vegetação, há sugadores como o pulgão ou a cochonilha que tiram a força da planta e deixam feridas que atraem outros insetos. E nas pessoas? O que pode sugar sua força? 

O povo inca dizia que o cérebro, por formar os pensamentos, é a parte mais vulnerável do corpo. Eles sabiam que, como gerador de pensamentos, o cérebro forma focos de muitos males que afetam alma e corpo.

“— Tens razão, sábio Bitur! disse um dos médicos. Nosso cérebro é o ponto mais vulnerável. Teus alunos, quero dizer os alunos que pertencem a teu povo, não conhecem suficientemente a maldade que reina entre os seres humanos de outros povos. Por isso não compreenderam tua afirmação. 

E assim aconteceu. Nenhum compreendera, embora sentissem intuitivamente que Bitur tinha razão. De repente, o guardador de remédios exclamou: 

— Naturalmente, Bitur tem razão! O cérebro forma nossos pensamentos! Eles vêm e voltam, podendo ser bons ou maus! Eu conheci a mulher de um caçador ‘runca’... Há pouco ela esteve conosco... Sua cabeça, sim, todo seu corpo, parecia movimentar-se no meio de uma nuvem invisível na Terra... uma nuvem que consistia em irreconhecíveis formas nebulosas de espécie humana e animal... turvando-lhe qualquer visão... A mulher sofria muito com a falta de ar e tinha fortes dores nos joelhos. Às vezes ela pensava que ficaria asfixiada...” 

Roselis von Sass, A Verdade sobre os Incas



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