“Um pequeno gnomo da terra, envolto numa capinha amarela com capuz, acenava todo agitado com ambas as mãos, enveredando para a direita e desaparecendo entre arbustos floridos. Quando Sunrid dobrou para o lado os galhos dos arbustos, viu que o caminho continuava ali, pois as pegadas de Horis eram de novo nitidamente visíveis.
O gnomo pulava, acenando à frente. Parecia estar com pressa. Sunrid seguiu-o, em expectativa, tão rapidamente quanto lhe era possível. Despercebidamente a paisagem ia mudando, e o andar tornava-se mais fácil. Velhos carvalhos, ciprestes, árvores de frutas semelhantes a melão e tamareiras formavam um oásis inesperadamente belo, no meio da pedregosa região. Bandos de grous e gansos voavam guinchando e, por toda a parte, nas árvores arrulhavam os grandes pombos pretos. Parecia haver aqui também muitíssimos porcos-espinhos, pois alguns estavam revolvendo o solo, e por toda a parte escutava-se seu grunhir. O ar cheirava a ciprestes e flores. Tudo indicava que a água estava perto.”
Roselis von Sass, A Grande Pirâmide Revela o Seu Segredo

“Nas escarpadas encostas, que se situavam como proteção, no lado do poente, eles queriam pernoitar. Ali armaram suas peles em forma de tendas, para se protegerem contra o vento da noite. Construíram um pequeno fogão de pedras, para fazerem fogo à noite.
Então seguiram o caminho até alcançarem o fim da alta planície. O céu irradiava uma indescritível claridade, o Sol declinava e o mar parecia chamejar. No chão branco da margem arenosa e calcária, com leve declive, e cujas beiras eram lavadas pelo mar, pairava um brilho áureo-cintilante...”
Éfeso, Coleção o Mundo do Graal

“COMO A MONTANHA PODE SER TÃO GIGANTE?
GI-GAN-TE?
NINA GOSTA DE PASSEAR NOS OMBROS DO PAI.
COMO SERIA SUBIR EM OMBROS FORTES ATÉ LÁ EM CIMA?
MAIS ALTO… CADA VEZ MAIS…"

"Os seres humanos outrora estavam tão estreitamente ligados aos entes da natureza que confiavam no auxílio deles, e se teriam arriscado em...”
Roselis von Sass, Atlântida. Princípio e o fim da grande tragédia.
