“Mesmo na luta entre os animais só existem bênçãos, nenhuma crueldade.
Basta que se observe bem qualquer animal. Tomemos, por exemplo, o cão. Quanto mais atenciosamente for tratado tal cão, tanto mais comodista se tornará, mais preguiçoso. Se um cão vive na sala de trabalho de seu dono e este atenta, cuidadosamente, para que o animal jamais seja pisado, ou apenas empurrado, mesmo que se deite em lugares onde constantemente esteja em perigo de poder ser machucado sem intenção, como junto à porta, etc., isso redunda apenas em prejuízo do animal.
Em bem pouco tempo o cão perderá sua própria vigilância. Pessoas ‘de bom coração’ dizem, atenuando ‘afetivamente’, talvez até comovidas, que com isso ele mostra uma ‘confiança’ indizível! Sabe que ninguém o machucará! Na realidade, porém, nada mais é do que uma grave diminuição da capacidade de ‘vigilância’, um acentuado retrocesso da atividade anímica.
Se, no entanto, um animal tem de estar constantemente alerta e em prontidão de defesa, ele não somente se torna e permanece animicamente vigilante, mas progredirá continuamente em inteligência, lucrando de toda maneira. Permanecerá vivo em todos os sentidos. E isso é progresso! Assim se dá em relação a cada criatura! Do contrário sucumbe, pois também o corpo enfraquece nesse caso pouco a pouco, tornando-se mais facilmente acessível às doenças, não tendo mais nenhuma capacidade para resistir.”
Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal

“A hora de descanso deverá levar-te à meditação interior, fazer com que reflitas sobre tua existência terrena de até então, principalmente, porém, sobre os dias de trabalho da semana finda, tirando disso conclusões proveitosas para o teu futuro.”
"O conhecido “saci”, de uma só perna, certamente faz parte da espécie dos curupiras. Esses entes, quando se locomovem, dão realmente, às vezes, a impressão de que têm apenas uma perna…”
Roselis von Sass, Revelações Inéditas da História do Brasil

“Nas escarpadas encostas, que se situavam como proteção, no lado do poente, eles queriam pernoitar. Ali armaram suas peles em forma de tendas, para se protegerem contra o vento da noite. Construíram um pequeno fogão de pedras, para fazerem fogo à noite.
Então seguiram o caminho até alcançarem o fim da alta planície. O céu irradiava uma indescritível claridade, o Sol declinava e o mar parecia chamejar. No chão branco da margem arenosa e calcária, com leve declive, e cujas beiras eram lavadas pelo mar, pairava um brilho áureo-cintilante...”
Éfeso, Coleção o Mundo do Graal
