No país de Tupan-an, Brasil!

setembro 06, 2023

Dupla de araras azuis pousadas em galho e vegetação verde escura ao fundo

“Naquele tempo viviam no Brasil seres humanos estreitamente ligados aos entes da natureza e cujos espíritos puros tinham con­dições de receber vibrações mais elevadas da Luz…

Esse povo, em épocas remotas, teve de percorrer um longo caminho até chegar ao país de seu destino: o país que hoje conhecemos como Brasil. Eram mais ou menos seiscentas pessoas que se separaram de uma tribo principal, numa região dos Andes. Fizeram isso por ordem de um ‘amauta’, um dos espíritos que, de regiões situadas fora do mundo terreno, determinavam, naquele longínquo tempo, os caminhos dos seres humanos. O chefe do grupo chamava-se Manco Capac. Ele guiou os seus através de altas elevações e profundos despenhadeiros, pois muitas vezes tinham de contornar vulcões fumegantes, bem como atravessar florestas pantanosas… Contudo, os peregrinadores eram bem-humorados, alegrando-se infantilmente com todo o novo que vivenciavam. Chegaram ao seu destino, domiciliando-se em meio a uma maravilhosa paisagem que se tornaria a sua pátria… No país de Tupan-an, Brasil!”

Roselis von Sass, Revelações Inéditas da História do Brasil


Leia Também

Tempo de despedida

julho 27, 2024


Jadasa encostou a cabeça contra a parede onde se achava apoiada, fechou os olhos e começou pensativamente:

— Claros e luminosos degraus conduzem a uma Luz que ninguém poderá descrever. E claros e luminosos entes ajudam as almas a transpor esses degraus para cima, cada vez mais para cima. Há jardins em ambos os lados desses degraus. Maravilhosas e aromáticas flores crescem neles, cuidadas por graciosos entes femininos.

Zoroaster, Coleção o Mundo do Graal
Leia Mais
Valor espiritual

julho 23, 2024


"Somente o compreender pleno e sem lacunas equivale à convicção, a qual unicamente possui valor espiritual!”

Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal
Leia Mais
Abalos Anímicos

julho 20, 2024


Daniela Schmitz Wortmeyer

Ainda me lembro com nitidez daquela cena: ela caminhava apressada com uma folha nas mãos, lendo o conteúdo, enquanto lágrimas se avolumavam em seu rosto. Entrou quase em fuga no vestiário. Eu, que passava pelo corredor nesse exato momento, tive o impulso de segui-la, sentindo que deveria ajudar.

Trabalhávamos em setores distintos, embora próximos, e nossos contatos até então se resumiam a poucas conversas triviais. E eis que, de súbito, me vejo diante dela, agora sentada em um sofá entre os armários do vestiário, com um diagnóstico em mãos: “câncer”. 

O turbilhão em que ela se viu a partir desse dia acabou envolvendo várias pessoas. Entre torrentes de lágrimas, apreensões compartilhadas, histórias inspiradoras contadas, palavras de apoio e carinho, abraços e orações, foi se formando uma comunidade em torno dela, cada um se esforçando para auxiliar como podia. Os laços foram se fortalecendo, pessoas antes dispersas passaram a se integrar e colaborar, sensibilizadas pelo que ocorria.

A partir daquele forte abalo, em que a terra pareceu tremer e escapar de baixo dos pés, muita coisa pôde vir à luz. Nossas conversas cotidianas se tornaram mais profundas e significativas, tocando em temas como a percepção da fragilidade da própria vida, os medos ligados ao que aconteceria consigo e com a família, reflexões sobre o que significou sua jornada até ali, perguntas sobre o real significado da existência, a busca por compreender os porquês, nos campos físico, emocional, espiritual...
Leia Mais