No país de Tupan-an, Brasil!

setembro 06, 2023

Dupla de araras azuis pousadas em galho e vegetação verde escura ao fundo

“Naquele tempo viviam no Brasil seres humanos estreitamente ligados aos entes da natureza e cujos espíritos puros tinham con­dições de receber vibrações mais elevadas da Luz…

Esse povo, em épocas remotas, teve de percorrer um longo caminho até chegar ao país de seu destino: o país que hoje conhecemos como Brasil. Eram mais ou menos seiscentas pessoas que se separaram de uma tribo principal, numa região dos Andes. Fizeram isso por ordem de um ‘amauta’, um dos espíritos que, de regiões situadas fora do mundo terreno, determinavam, naquele longínquo tempo, os caminhos dos seres humanos. O chefe do grupo chamava-se Manco Capac. Ele guiou os seus através de altas elevações e profundos despenhadeiros, pois muitas vezes tinham de contornar vulcões fumegantes, bem como atravessar florestas pantanosas… Contudo, os peregrinadores eram bem-humorados, alegrando-se infantilmente com todo o novo que vivenciavam. Chegaram ao seu destino, domiciliando-se em meio a uma maravilhosa paisagem que se tornaria a sua pátria… No país de Tupan-an, Brasil!”

Roselis von Sass, Revelações Inéditas da História do Brasil


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A beleza é mandamento na asa de passarinho. Se assim não fosse, a cor não habitaria tanta pena. Planando em altura e com leveza, a beleza é arrebatamento – um horizonte se deita sob suas asas.

A beleza chega a ser pungente – pulsa e se faz reconhecer fácil e intimamente. É essência e necessidade numa vida que busca inteirezas. 

Por ser tão forte, chega a provocar desconforto ao revelar a ferida. Deflagra aquilo que o cotidiano – coberto com um manto tecido de dor e breu – não consegue ser. Ao iluminar a penumbra costumeira, a beleza constitui-se num lembrete da escassez e pode fazer doer uma saudade. O que parecia conforto passa a ser…

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Então seguiram o caminho até alcançarem o fim da alta planície. O céu irradiava uma indescritível claridade, o Sol declinava e o mar parecia chamejar. No chão branco da margem arenosa e calcária, com leve declive, e cujas beiras eram lavadas pelo mar, pairava um brilho áureo-cintilante...”


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