“A festa da espiga de milho era algo especial. Muitos incas, principalmente camponeses denominados plantadores, viam durante a época de amadurecimento, entre os pés de milho, “espíritos” que desde os primórdios guardavam e cuidavam das sementes de cereais de toda a Terra para os seres humanos.
Naturalmente, não se tratavam de espíritos humanos, estes que apareciam e desapareciam entre as plantas. Isso evidentemente percebia cada um que conhecia esses espíritos da natureza geralmente invisíveis. Seus olhos tinham uma luminosidade vermelha, e seu adorno de cabeça parecia uma coroa de espigas, a qual brilhava como prata. Em sua volta revoavam fagulhas de luz vermelha e prateada, semelhantes a grãos de cereais transparentes.”
Roselis von Sass, A Verdade Sobre os Incas
“Entoavam canções nas quais vibravam alegria e agradecimento, mas também uma certa tristeza. Tristeza por serem obrigados a abandonar seus queridos animais, que eram livres, e, mesmo assim, tinham vivido ali junto deles. Desde quando a lembrança alcançava, os animais foram sempre seus companheiros.’”
Roselis von Sass, A Verdade sobre os Incas
"O ser humano só pode aproveitar-se das forças portadoras da vontade de Deus se as estudar direito, isto é, se as reconhecer e orientar-se por elas. O contar com elas ou orientar-se por elas é, porém, na realidade, nada mais do que um adaptar-se...”
Conhecer um pouco mais sobre os povos originários da América do Sul é resgatar os traços culturais que nos tornam únicos.