Tentar colocar-se no lugar
do outro. Mas... onde fica esse lugar? Em meio a relações despersonalizadas e,
por vezes, mecânicas, a empatia vem no contrafluxo, convidando-nos a olhar sob
o ponto de vista do outro. Tarefa desafiadora essa de atravessar o penhasco que
separa quem eu sou de quem o outro é. Para conquistá-la, precisamos nos
deslocar do próprio centro de referências, sair do conforto das certezas. Esse
difícil deslocamento abre as portas para a humildade, pois visualizar a
distância que existe entre duas individualidades leva à percepção de que
estamos longe de julgar o outro de forma assertiva.
"—Li-Erl, filho dos jardins sagrados, grande foi a graça que Deus me proporcionou, permitindo-me ver-te. Puro como Ele te enviou, assim te conservaste. Guiado pela Pureza terás de caminhar por entre os homens, reavivando a Luz que se extingue, trazendo a Verdade àqueles que se asfixiam nos pecados.”
"— Maon, o sábio, já se encontra em tua casa, Alaparos. Ele unirá Maris Iamin e Scham-Haran na Terra com as flores da pureza." Roselis von Sass, A Desconhecida Babilônia