“- Os ursos querem que tomemos banho junto com eles! exclamou um dos incas, enquanto se dirigia até o urso que estava no meio do rio. Visivelmente contentes por tanta compreensão, todos os ursos se lançaram à água. Mergulhavam, arfavam e cutucavam sempre de novo os seres humanos que pescavam seus ponchos. Somente quando um dos incas jogou bastante água nos ursos, eles sossegaram, troteando rio abaixo.
- Temos de procurar um outro local para nossas casas de provisões! disse um dos mestres-de-obras. Encontramo-nos numa região pertencente aos ursos. Aqui eles têm suas tocas, onde hibernam e criam seus filhotes. Os ursos têm direitos anteriores aos nossos.
Naturalmente todos logo concordaram. Direito igual para todos. As cavernas, ninhos, etc., significavam para os animais o mesmo que para nós, seres humanos, as nossas casas. Conseqüentemente os mestres-de-obras foram para mais longe, construindo as casas de provisões afastadas da região dos ursos.”
Roselis von Sass, A Verdade Sobre os Incas
“COMO A MONTANHA PODE SER TÃO GIGANTE?
GI-GAN-TE?
NINA GOSTA DE PASSEAR NOS OMBROS DO PAI.
COMO SERIA SUBIR EM OMBROS FORTES ATÉ LÁ EM CIMA?
MAIS ALTO… CADA VEZ MAIS…"
“Entoavam canções nas quais vibravam alegria e agradecimento, mas também uma certa tristeza. Tristeza por serem obrigados a abandonar seus queridos animais, que eram livres, e, mesmo assim, tinham vivido ali junto deles. Desde quando a lembrança alcançava, os animais foram sempre seus companheiros.’”
Roselis von Sass, A Verdade sobre os Incas
"Os seres humanos outrora estavam tão estreitamente ligados aos entes da natureza que confiavam no auxílio deles, e se teriam arriscado em...”
Roselis von Sass, Atlântida. Princípio e o fim da grande tragédia.