Presa por um fio, solta pelo vento. Lá vai a pipa. O que queremos soltar e o que queremos conservar como solidez para seguirmos adiante? Nestes tempos, em que situações extremas batem à porta nas mais diversas áreas da vida, somos confrontados e pressionados. Somos enfaticamente convidados a fazer uma revisão de nossos papéis e de nossas certezas. Podemos até achar que somos livres, como uma pipa ao vento. Mas, se prestarmos atenção, talvez estejamos ainda ligados por um fio a valores que precisam ser deixados ou reformulados.
A beleza verdadeira comove e convida ao voo. Ela pode ser capturada pelos sentidos e pela alma. Por isso não é acessório. É bálsamo e cura. Para além daquelas grandiosas, as pequenas belezas acendem uma luz no cotidiano. Podem ser vistas ou também sentidas num gesto, numa ação. Cada pessoa, assim como cada povo, tem sua expressão particular de beleza, atuando como doador e colaborador no engrandecimento do mundo.
“Sempre e sempre de novo se reconhece que tudo, mas tudo mesmo, se encontra exclusivamente nas mãos do próprio ser humano. Unicamente ele é senhor do seu próprio destino...”
Roberto C. P. Junior, Jesus Ensina as Leis da Criação