“O inca que caminhava à frente do grupo parou de repente. Surpreso, indicava as unidas e entrecortadas paredes de rocha. Por toda a parte cresciam cogumelos vermelhos de talos compridos. Estavam agrupados, parecendo um ramalhete de flores vermelhas.
— Um rauli! Vê, ele indica os cogumelos! Não foi à toa que viemos até esse fechado vale de rocha! exclamou alegre um outro inca, enquanto apontava para uma cabeça coroada de flores que os fitava do meio de um arbusto. Os incas logo viram o rauli que, todo alvoroçado, indicava com as mãozinhas os cogumelos vermelhos. Compreenderam também imediatamente o que ele queria lhes dizer.
— Os cogumelos vermelhos contêm um medicamento! disse o inca que primeiramente havia percebido o rauli. Depois do pôr-do-sol colherei o mais possível deles e os levarei ao conhecedor de plantas. E assim aconteceu. Ainda na mesma noite voltou com um lhama carregado com duas cestas para a Cidade de Ouro.”
Roselis von Sass, A Verdade sobre os Incas
“Quão restrita e limitada é, contudo, a capacidade de compreensão do cérebro, que tem de continuar ligado firmemente ao espaço e ao tempo. Já a eternidade e o sentido do infinito não consegue um cérebro humano abranger.”
Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal
“(…) os festejos juninos, em que eram acesos os ‘fogos pagãos’ em homenagem ao Sol, foram associados com o aniversário de João Batista, festejado pelos cristãos no dia vinte e quatro de junho. E os seres humanos que com o decorrer do tempo se converteram ao cristianismo, denominaram apenas de ‘fogos juninos’ as fogueiras em reverência ao Sol, que antes eram acesas para agradecer a Apolo, e que eram chamadas de ‘fogos de solstício’.”
Roselis von Sass, O Livro do Juízo Final