“A pergunta ‘para onde?’ não ficou muito tempo sem resposta, pelo menos para uma parte deles. Dois geólogos lembraram-se de repente da maravilhosa paisagem banhada por rios, a qual tinham chegado a conhecer por ocasião da construção de uma estrada, não fazia muito tempo. Ambos descreveram a região, denominada por eles ‘terra sem limites’, com cores tão brilhantes, que um grupo logo se decidiu a viajar para lá.
Entre os ouvintes encontravam-se alguns engenheiros e o arquiteto real Huascar, de Cuzco. Huascar ouvira com interesse os dois geólogos. Eles e outros já desde algum tempo procuravam uma região afastada, a fim de construir uma nova cidade dos reis; de certo modo como refúgio. (...)
A única preciosidade, além dos copos de ouro e de prata, guardados no fundo dos bolsos dos ponchos, estava com o arquiteto Huascar. Era uma bengala de ouro, de mais ou menos meio metro de comprimento, em cuja ponta estava afixada uma pontuda lâmina de ouro. Essa bengala era chamada ‘flecha do sol’, pois segundo uma antiga lenda, Inti, o rei do Sol, havia indicado aos incas com uma flecha similar o lugar de sua capital ‘Cuzco’. Inti lançara a flecha. No local onde se fixou na terra, deveria ser iniciada a construção da cidade…
Cantando e bem-humorados, os viajantes seguiam o seu caminho. E era um caminho longo. Passava por montanhas e vales úmidos, atravessava riachos e rios. Contudo, quem caminhasse pelas estradas dos incas, sempre chegava ao seu destino.
Num meio-dia – ninguém havia contado os dias que já estavam em viagem – a caravana alcançou o alvo indicado pelos geólogos. Era o ‘rio das aves brancas’!
O rio das aves brancas! Era o Araguaia, no Estado de Goiás de hoje.”
Roselis von Sass, Revelações Inéditas da História do Brasil
Crédito da foto: Waldemar Manfred Seehagen
"O ser humano só pode aproveitar-se das forças portadoras da vontade de Deus se as estudar direito, isto é, se as reconhecer e orientar-se por elas. O contar com elas ou orientar-se por elas é, porém, na realidade, nada mais do que um adaptar-se...”
Estamos atentos a como alimentamos nossos pensamentos, sentimentos e intuições? Buscamos evitar o que nos intoxica e agregar o que realmente nutre e beneficia?
Tenho a impressão de que, em meio à avalanche de informações e preocupações que nos sobrecarregam atualmente, não temos tanta clareza sobre o quanto a “dieta mental” que consumimos afeta profundamente nosso bem-estar e desenvolvimento em sentido amplo.
Daniela Schmitz Wortmeyer