Conexão

dezembro 16, 2011

Há vontades que nos alimentam de alegria. Outras geram uma intoxicação sufocante. O nosso querer é como uma luz que se acende e ganha vida, sendo alimentado por toda uma rede elétrica. Quando nos conectamos com um querer, entramos numa determinada sintonia. E esta sintonia constrói todo um universo, colaborando com o poder de visão ou causando a cegueira.

 


“Tudo o que uma pessoa pensa ou faz continua a viver...”

 





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"
O conhecido “saci”, de uma só perna, certamente faz parte da espécie dos curupiras. Esses entes, quando se locomovem, dão realmente, às vezes, a impressão de que têm apenas uma perna…”


Roselis von Sass,  Revelações Inéditas da História do Brasil

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Beleza Mínima

outubro 25, 2025


Sibélia Zanon

A beleza é mandamento na asa de passarinho. Se assim não fosse, a cor não habitaria tanta pena. Planando em altura e com leveza, a beleza é arrebatamento – um horizonte se deita sob suas asas.

A beleza chega a ser pungente – pulsa e se faz reconhecer fácil e intimamente. É essência e necessidade numa vida que busca inteirezas. 

Por ser tão forte, chega a provocar desconforto ao revelar a ferida. Deflagra aquilo que o cotidiano – coberto com um manto tecido de dor e breu – não consegue ser. Ao iluminar a penumbra costumeira, a beleza constitui-se num lembrete da escassez e pode fazer doer uma saudade. O que parecia conforto passa a ser…

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