O mês de dezembro sempre se revestiu de um encanto especial, desde minha infância, mas hoje os sentimentos parecem tão nostálgicos, tão diferentes... Um amigo me disse que essa é a época da melancolia na cidade, que é preciso tomar cuidado com os ânimos depressivos. Interessante como coexistem movimentos aparentemente tão ambíguos: a agitação das festas de fim de ano, a correria dos preparativos e finalizações, a expectativa de férias, diversão, comidas, bebidas e encontros, e por outro lado uma teimosa sensação de isolamento, de ausência de sentido, de vazio.
Vez por outra tenho percebido essa conotação melancólica nas pessoas e em mim mesma. Parece haver uma dificuldade geral de se encantar com a vida, de sentir espontânea alegria – como era natural na infância. E o Natal parece trazer essa constatação com maior intensidade.
Continue lendo no livrete “Reflexões sobre o Natal” abaixo:
“A voz do povo já está certa nisso quando afirma: “Dize-me com quem andas, que eu te direi quem és!”
Seres humanos vazios, que não almejam conseguir o verdadeiro conteúdo de suas vidas, fugirão daquelas pessoas que trazem em si valores espirituais.
Valores espirituais ninguém pode esconder...”
Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal

“A lei da reciprocidade, por seu turno, implica em que tudo o que fazemos de bom ou de ruim virá a nosso encontro, seja nesta ou em outra vida. De uma certa maneira essa lei da Criação é conhecida da humanidade e é expressa no dito popular: “quem semeia vento colhe tempestade”. Tal provérbio vem da estrita observância da lei da reciprocidade.”
Fernando J. Marques, Reflexões sobre Temas Bíblicos, obra publicada pela Ordem do Graal na Terra

“Muitos necessitam frequentar igrejas. De como ele, o ser humano individual, se abre nisso, tanto assim receberá. Muitas pessoas chegam à devoção apenas nas florestas, outras diante do mar, outras, por sua vez, pela música, e muitíssimas pessoas, realmente,só nas igrejas. Essas pessoas não devem esquivar-se das igrejas!”
Abdruschin, Respostas a Perguntas

