"Era uma vida paradisíaca, a que os seres humanos levavam na época áurea. Antes de tudo, porque ainda não existia um único mal na Terra e o amor unia as criaturas entre si.
O amor que unia os seres humanos e os animais era algo que hoje dificilmente pode ser imaginado. Para onde quer que os seres humanos se dirigissem, sempre corriam animais ao seu encontro, pulando e brincando em volta deles. Tratava-se dos assim chamados animais 'selvagens'.
As lendas indonésias, em que aparecem ‘tigres seguidores’, correspondiam outrora à verdade. Nos países onde viviam os descendentes dos povos de Marae e Avari, havia espécies de tigres que seguiam seus amos e amas como cachorros. Voluntariamente! O mesmo dizia respeito a grandes e pequenos pássaros. Naqueles tigres até mesmo crianças podiam montar.
Também os adultos se utilizavam de animais de montaria ao empreenderem longas excursões de exploração. Os animais eram muito atentos. Sempre sabiam o que 'seus' amos desejavam deles. Dizemos 'seus', pois eram os animais que escolhiam seu amo, a ele servindo voluntariamente."
Roselis von Sass, Os Primeiros Seres Humanos
“Velai eorai,diz a sentença que vos é dada mais uma vez no caminho. Ovelarrefere-se à vossa vida terrena, na qual deveis estar automaticamente preparados, a qualquer momento, para intuir nitidamente as impressões que se precipitam sobre vós, e também pesá-las cuidadosamente, assim como examinar antecipadamente, com cuidado, tudo o que sai de vós.”
"Solitária e sem compreender nada se encontra uma alma no recinto de morte. Sem compreender nada, porque o ser humano que jaz no leito se recusou, durante a sua vida terrena, a acreditar na continuação da vida após deixar o corpo de matéria grosseira, jamais pensando nisso com afinco, e zombando de quantos falavam a tal respeito."
A beleza verdadeira comove e convida ao voo. Ela pode ser capturada pelos sentidos e pela alma. Por isso não é acessório. É bálsamo e cura. Para além daquelas grandiosas, as pequenas belezas acendem uma luz no cotidiano. Podem ser vistas ou também sentidas num gesto, numa ação. Cada pessoa, assim como cada povo, tem sua expressão particular de beleza, atuando como doador e colaborador no engrandecimento do mundo.