"Era uma vida paradisíaca, a que os seres humanos levavam na época áurea. Antes de tudo, porque ainda não existia um único mal na Terra e o amor unia as criaturas entre si.
O amor que unia os seres humanos e os animais era algo que hoje dificilmente pode ser imaginado. Para onde quer que os seres humanos se dirigissem, sempre corriam animais ao seu encontro, pulando e brincando em volta deles. Tratava-se dos assim chamados animais 'selvagens'.
As lendas indonésias, em que aparecem ‘tigres seguidores’, correspondiam outrora à verdade. Nos países onde viviam os descendentes dos povos de Marae e Avari, havia espécies de tigres que seguiam seus amos e amas como cachorros. Voluntariamente! O mesmo dizia respeito a grandes e pequenos pássaros. Naqueles tigres até mesmo crianças podiam montar.
Também os adultos se utilizavam de animais de montaria ao empreenderem longas excursões de exploração. Os animais eram muito atentos. Sempre sabiam o que 'seus' amos desejavam deles. Dizemos 'seus', pois eram os animais que escolhiam seu amo, a ele servindo voluntariamente."
Roselis von Sass, Os Primeiros Seres Humanos
“A assimchamada ‘voz interior’, o espiritual no ser humano, a que ele pode dar ouvidos, é a intuição! Não é em vão que a voz do povo diz: ‘A primeira impressão é sempre a certa’.
Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal
“- Os ursos querem que tomemos banho junto com eles! exclamou um dos incas, enquanto se dirigia até o urso que estava no meio do rio. Visivelmente contentes por tanta compreensão, todos os ursos se lançaram à água. Mergulhavam, arfavam e cutucavam sempre de novo os seres humanos que pescavam seus ponchos. Somente quando um dos incas jogou bastante água nos ursos, eles sossegaram, troteando rio abaixo.
- Temos de procurar um outro local para nossas casas de provisões! disse um dos mestres-de-obras. Encontramo-nos numa região pertencente aos ursos.”
Roselis von Sass, A Verdade Sobre os Incas