A Festa do Ano-Novo

dezembro 31, 2024


“A Festa do Ano-Novo era a mais importante do ano todo, pois cada um que se sentisse de algum modo ligado aos sabeus vinha a Sirwah para coparticipar das comemorações que durava sete dias. Era um panorama rico em cores, quando os xeques dos mineus e himiaritas, descendendo em parte ainda de estirpes reais, entravam solenemente montados em seus camelos e cavalos, festiva e ricamente adornados. Seguiam-nos os grandes chefes beduínos e os xeques dos povos das montanhas, em cujos cintos estavam presas espadas curvas em bainhas artisticamente trabalhadas. Todos vinham acompanhados de grande comitiva. Pela cor de seus burnus, logo se reconhecia a que tribo pertenciam.

Esses burnus eram de cor branca, preta, vermelha viva, amarela, marrom ou listrados. Também os aros, com os quais prendiam seus lenços de cabeça, geralmente brancos, eram muito diferentes em seu feitio. Todos os visitantes de fora, que vinham para a Festa do Ano-Novo, alojavam-se em tendas que traziam junto, montando-as ao redor da cidade.”

Roselis von Sass, Sabá. O País das Mil Fragrâncias


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"
— És mais agraciado do que nós, Saadi, por conseguires ver os pequenos seres e falar com eles, falou o príncipe, quase triste. Receio não sermos suficientemente puros para isso. Perdemos essa graça."


Zoroaster, Coleção o Mundo do Graal

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“- Enquanto eu estava contemplando o rosto, que me parecia sublime e ao mesmo tempo misterioso, o gigante comunicou-me que essa figura chamava-se ‘esfinge’ relatou Timagens.

‘Olha bem a figura e o rosto’, dissera o gigante. ‘Grava tudo o que estás vendo, pois na Terra terás de esculpir a figura e o rosto na pedra que já há muito tempo está destinada à esfinge. Espera, porém, até que o construtor da pirâmide chegue!’

Roselis von Sass, A Grande Pirâmide Revela seu Segredo
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