"O dragão observava com a cabeça bem erguida e sem o menor movimento a aproximação do estranho. O cheiro e tudo o mais que emanava desse estranho já há muito tinha chegado até ele, tendo sido “examinado”.
Se o resultado do “exame” fosse favorável, o dragão movia seu pescoço comprido de um lado para outro, como num cumprimento, enquanto suas asas vibravam levemente.
Ao ver esses sinais, o estranho aproximava-se rapidamente do animal, passava a mão carinhosamente pelo pescoço escamoso e ofertava-lhe os doces de mel, que eram aceitos de bom grado. A união ou pacto estava então selado, perdurando geralmente por toda a vida.
Totalmente diferente era o comportamento do dragão se o “exame” fosse desfavorável para o pretendente. O animal baixava o pescoço, tocando o solo com a cabeça. Também não havia vibração em suas asas. Para o candidato à amizade do dragão, esse era um momento amargo. Fora recusado, sendo obrigado a voltar sem nada ter conseguido.
Para os seres humanos de hoje, esse relacionamento com os dragões parecerá fantasioso e improvável. Esquecem, no entanto, que naquele tempo ainda não havia medo e animosidade entre o ser humano e o animal. Ambas as espécies viviam pacificamente, lado a lado, como criaturas que possuíam direitos iguais. Os seres humanos de então ainda não roubavam dos animais suas possibilidades de existência, destruindo as florestas e sujando os rios …"
Roselis von Sass, Atlântida - Princípio e Fim da Grande Tragédia

“Noite Sagrada! Jubiloso cantar em radiante agradecimento perfluiu outrora todos os planos da Criação, quando o Filho de Deus, Jesus, nasceu no estábulo de Belém, e os pastores dos campos — aos quais fora tirada a venda dos olhos espirituais durante aquele alegre abalo do Universo, para que pudessem testemunhar o grande acontecimento imensurável e..."
Maria de Fátima Seehagen
O número de dias que antecedem o Natal aumentou! O movimento da maioria das pessoas em torno desta data, também... Parece urgente iniciar as celebrações mais cedo. Uns correm atrás de presentes, outros atrás de comidas, outro tanto se prepara para as férias e para rever os parentes e amigos queridos...
Na mídia enormes papais-noéis invadem todos os horários publicitários, prometendo as mais diversificadas sensações...
Tocar a vida com cuidado: escutar e ser escutado, apoiar e ser apoiado. Fortalecer a colaboração em vez da competição. Cuidar de si — do corpo ao pensamento — para que a própria potência possa expressar-se. O ato de cuidar sustenta a base da vida e atravessa a existência inteira, de forma visível e também invisível, tecendo redes interdependentes de nutrição e afeto.

