"Apesar de as pessoas não terem a verdadeira compreensão do
enorme sacrifício de Cristo ao vir à Terra, todos dizem que ele veio para nos
salvar. Muitos dizem até que Cristo veio para morrer na cruz e que com esse
sacrifício nos salvou a todos.
Vários erros decorrem dessas afirmações.
Em primeiro lugar, ele não veio para morrer na cruz! Qual
pai enviaria seu filho para tão horrenda morte? Acreditar que o Criador enviou
Seu filho para morrer na cruz é acreditar em um Deus cruel e arbitrário.
São de Cristo as palavras a respeito de sua missão:
‘Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em
mimnão permaneça
nas trevas. Se alguém ouvir as minhas palavras, mas não as guardar, eu não o
julgo. Pois eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvá-lo.’ (Jo 12:46-47)
A propósito, a pena de morte na cruz prevista na lei
romana só era executada para quem não fosse cidadão romano. Isto porque era
considerada uma forma muito cruel de executar o condenado, que morria por
asfixia, lentamente.
Em razão de ser esta uma forma cruel de executar os
condenados com a pena capital, os cidadãos romanos eram executados pela
espada, como ocorreu com Paulo, que logo ao ser preso devido à perseguição que lhemoviam
os judeus, declarou-se cidadão romano,
fazendo valer suas prerrogativas (At 22:25-29).
Cristo foi enviado à Terra mesmo diante da enorme
possibilidade de que os homens não o reconhecessem e o assassinassem, como de
fato ocorreu.
Se o Pai tivesse enviado Cristo para morrer na cruz, o
papel de Judas Iscariotes e das demais pessoas envolvidas no horrível
assassinato estaria de acordo com a vontade divina... Sim, pois se não fossem
eles, não haveria a morte na cruz. Acreditar em tais coisas é escarnecer da
divindade e querer empanar o brilho da missão do Filho de Deus e o sacrifício
feito por ele!
Também Cristo não veio para salvar todos, mas muitos, o
que é algo bem diferente. Ele veio apenas para salvar aqueles que desejassem
ser salvos...”
“Os incas daquele tempo não conheciam doenças. Nasciam saudáveis, alimentavam-se corretamente e também respiravam de modo certo; assim, com saúde, podiam deixar a Terra...”