Povos do Sol

agosto 25, 2020

Destaque de Papagaio verde com tons suaves de azul turquesa no alto da cabeça, camuflado em meio de arbusto de folhagens verdes.

“Paz, felicidade e harmonia reinavam entre os povos do Sol! Não necessitavam de palavras nem de templos para a sua veneração a Deus. Pois o que ofertavam ao Altíssimo não eram orações sem força, cujas vibrações não iam nem além da matéria grosseira, mas eram amor e gratidão, profundamente sentidos… Dessa gratidão legitimamente intuída e do amor a Deus floresciam-lhes reciprocamente, nos jardins do paraíso, as flores áureas do amor e os frutos da vida que nutriam os seus espíritos…

A essas criaturas humanas que viviam em felicidade e harmonia faltava qualquer sentido para posses terrenas. Possuíam apenas o que necessitavam para a vida cotidiana. Os seus desejos não iam além disso… Eram sábios e tinham consciência de que nada de terrenal era duradouro, uma vez que tudo estava sujeito a transformações. Além disso, sentiam-se todos ricamente presenteados por lhes ser permitido viver e desenvolver-se na maravilhosa Terra… A Terra era propriedade do onipotente Criador… por isso se sentiam ao mesmo tempo como os guardiões de tudo o que pertencia a Deus, o Senhor.”

Roselis von Sass, Revelações Inéditas da História do Brasil


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Tempo de despedida

julho 27, 2024


Jadasa encostou a cabeça contra a parede onde se achava apoiada, fechou os olhos e começou pensativamente:

— Claros e luminosos degraus conduzem a uma Luz que ninguém poderá descrever. E claros e luminosos entes ajudam as almas a transpor esses degraus para cima, cada vez mais para cima. Há jardins em ambos os lados desses degraus. Maravilhosas e aromáticas flores crescem neles, cuidadas por graciosos entes femininos.

Zoroaster, Coleção o Mundo do Graal
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Valor espiritual

julho 23, 2024


"Somente o compreender pleno e sem lacunas equivale à convicção, a qual unicamente possui valor espiritual!”

Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal
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Abalos Anímicos

julho 20, 2024


Daniela Schmitz Wortmeyer

Ainda me lembro com nitidez daquela cena: ela caminhava apressada com uma folha nas mãos, lendo o conteúdo, enquanto lágrimas se avolumavam em seu rosto. Entrou quase em fuga no vestiário. Eu, que passava pelo corredor nesse exato momento, tive o impulso de segui-la, sentindo que deveria ajudar.

Trabalhávamos em setores distintos, embora próximos, e nossos contatos até então se resumiam a poucas conversas triviais. E eis que, de súbito, me vejo diante dela, agora sentada em um sofá entre os armários do vestiário, com um diagnóstico em mãos: “câncer”. 

O turbilhão em que ela se viu a partir desse dia acabou envolvendo várias pessoas. Entre torrentes de lágrimas, apreensões compartilhadas, histórias inspiradoras contadas, palavras de apoio e carinho, abraços e orações, foi se formando uma comunidade em torno dela, cada um se esforçando para auxiliar como podia. Os laços foram se fortalecendo, pessoas antes dispersas passaram a se integrar e colaborar, sensibilizadas pelo que ocorria.

A partir daquele forte abalo, em que a terra pareceu tremer e escapar de baixo dos pés, muita coisa pôde vir à luz. Nossas conversas cotidianas se tornaram mais profundas e significativas, tocando em temas como a percepção da fragilidade da própria vida, os medos ligados ao que aconteceria consigo e com a família, reflexões sobre o que significou sua jornada até ali, perguntas sobre o real significado da existência, a busca por compreender os porquês, nos campos físico, emocional, espiritual...
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