Povos do Sol

agosto 25, 2020

Destaque de Papagaio verde com tons suaves de azul turquesa no alto da cabeça, camuflado em meio de arbusto de folhagens verdes.

“Paz, felicidade e harmonia reinavam entre os povos do Sol! Não necessitavam de palavras nem de templos para a sua veneração a Deus. Pois o que ofertavam ao Altíssimo não eram orações sem força, cujas vibrações não iam nem além da matéria grosseira, mas eram amor e gratidão, profundamente sentidos… Dessa gratidão legitimamente intuída e do amor a Deus floresciam-lhes reciprocamente, nos jardins do paraíso, as flores áureas do amor e os frutos da vida que nutriam os seus espíritos…

A essas criaturas humanas que viviam em felicidade e harmonia faltava qualquer sentido para posses terrenas. Possuíam apenas o que necessitavam para a vida cotidiana. Os seus desejos não iam além disso… Eram sábios e tinham consciência de que nada de terrenal era duradouro, uma vez que tudo estava sujeito a transformações. Além disso, sentiam-se todos ricamente presenteados por lhes ser permitido viver e desenvolver-se na maravilhosa Terra… A Terra era propriedade do onipotente Criador… por isso se sentiam ao mesmo tempo como os guardiões de tudo o que pertencia a Deus, o Senhor.”

Roselis von Sass, Revelações Inéditas da História do Brasil


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outubro 25, 2025


Sibélia Zanon

A beleza é mandamento na asa de passarinho. Se assim não fosse, a cor não habitaria tanta pena. Planando em altura e com leveza, a beleza é arrebatamento – um horizonte se deita sob suas asas.

A beleza chega a ser pungente – pulsa e se faz reconhecer fácil e intimamente. É essência e necessidade numa vida que busca inteirezas. 

Por ser tão forte, chega a provocar desconforto ao revelar a ferida. Deflagra aquilo que o cotidiano – coberto com um manto tecido de dor e breu – não consegue ser. Ao iluminar a penumbra costumeira, a beleza constitui-se num lembrete da escassez e pode fazer doer uma saudade. O que parecia conforto passa a ser…

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“Nas escarpadas encostas, que se situavam como proteção, no lado do poente, eles queriam pernoitar. Ali armaram suas peles em forma de tendas, para se protegerem contra o vento da noite. Construíram um pequeno fogão de pedras, para fazerem fogo à noite.

Então seguiram o caminho até alcançarem o fim da alta planície. O céu irradiava uma indescritível claridade, o Sol declinava e o mar parecia chamejar. No chão branco da margem arenosa e calcária, com leve declive, e cujas beiras eram lavadas pelo mar, pairava um brilho áureo-cintilante...”


Éfeso, Coleção o Mundo do Graal

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Domínio do corpo

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Qualquer exercício especial dá sempre apenas um mísero sucedâneo da força consciente da grande simplicidade, que reside na naturalidade do autodomínio permanente. 


Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal


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