"A absoluta perfeição com que essas interações se evidenciam no Universo material causa assombro aos cientistas que se ocupam com o estudo delas. Um conceituado físico descobriu que se a força que mantém unidos prótons e nêutrons fosse apenas alguns pontos percentuais mais intensa do que é, o Universo não teria hidrogênio, e a água e as estrelas não poderiam existir. A vida seria impossível nessas condições. Um outro pesquisador verificou que se a constante gravitacional de Newton tivesse um valor minimamente diferente, só existiriam estrelas dos tipos gigantes azuis e anãs brancas, o que igualmente tornaria impossível o surgimento da vida em qualquer parte do Universo.
A mecânica quântica, que estuda a interação entre partículas subatômicas, destrinchou as forças conhecidas na natureza em quatro tipos: gravitacional, eletromagnética, nuclear forte e nuclear fraca, mas defende (com muita propriedade) que todas elas são provavelmente facetas distintas de uma força única, a qual ainda não foi possível descrever numa teoria unificada. Dessas quatro interações conhecidas, somente a gravitação ainda não se mostrou ‘quantificável’ pela mecânica quântica, o que naturalmente não invalida a teoria da existência de um campo único.
Essas quatro manifestações de força descritas pela mecânica quântica, terrenamente perceptíveis, são, mais uma vez, expressões da muito maior e absolutamente abrangente Lei da Gravidade, da qual a gravitação descoberta por Newton também constitui apenas um efeito mínimo. Como todas as outras, a Lei da Gravidade perpassa toda a Criação, e não apenas os corpos siderais materiais, nos quais se reconhece uma pequena parcela de seus efeitos.
Em sentido amplo, essa lei faz com que cada espírito humano ascenda ou desça às regiões a que pertence, segundo sua constituição anímica. Ambos, ascensão e queda, são efeitos justos e indesviáveis dessa Lei da Gravidade Espiritual que, tal como as outras leis universais, mantém em funcionamento perfeito a imensa engrenagem da Criação, ajustada até as minúcias desde o início dos tempos. Almas pesadas e sujas, carregadas de vícios e pendores, afundam após a morte terrena para regiões igualmente densas e lúgubres, consentâneas com a constituição delas. Já almas leves e limpas, purificadas, preenchidas de verdadeiro amor ao próximo e alegria de viver, ascendem automaticamente para regiões mais luminosas.”
Roberto C. P. Junior, Jesus Ensina as Leis da Criação
“Viver é experimentar exatamente isso: cuidar de uma pequena parte, de modo a agregar ao todo. Qual a nossa colaboração na transformação da energia que nos mantém vivos? Qual o melhor encaixe que podemos fazer de nós mesmos dentro de um sistema que já trabalha, por natureza, de forma colaborativa?”
Sibélia Zanon