“Certa vez perguntaram a Gáutama como explicar isso. Não podiam compreender de que modo Siddha podia exercer essa influência. O interpelado respondeu-lhes que os pensamentos de Siddha eram de tal modo cheios de luz que transbordavam, beneficiando os circunstantes.
— Sabeis, perfeitamente, que as nossas sensações podem produzir verdadeiros demônios, que, devidamente alimentados por nós mesmos, podem se tornar independentes e atacar outras pessoas.
Já tinham conhecimento do fato. Em parte já tinham até visto isso.
— Pois bem, continuou Gáutama, imaginai, então, o mesmo processo em face da luz. Pensamentos bons, alegres ou belos, geram seres luminosos, os quais, na medida da força de cada um, procuram sempre um ponto em que possam encontrar sua igual espécie. Acolhei, sem hesitar, esses pensamentos bons, visto que uma pessoa alegre pode fazer muito mais que uma pessoa casmurra ou triste.”
Buddha, Coleção o Mundo do Graal
Veja aqui o vídeo sobre a obraA vitalidade pode ser compreendida como vigor, capacidade de desenvolvimento e antítese de paralisação. Ter vitalidade é estar alerta e disponível para a vida, ser capaz de buscar força para vivenciar o que vier, seja cachoeira refrescante, seja água estagnada. Enfim, ter energia física e emocional para levantar da cama e seguir adiante, quando um novo dia amanhece.
“O jornalista ficou tocado de modo singular pela narrativa do velho. Será que seria possível o ser humano viver várias vezes na Terra?… Haveria mesmo uma justiça?”
Roselis von Sass, Fios do Destino Determinam a Vida Humana
O pensamento é o leme que direciona a trajetória.
Quando fica demasiadamente solto, deixa todo tipo de influência externa ocupar espaço, ganhar voz e até...