“Certa vez perguntaram a Gáutama como explicar isso. Não podiam compreender de que modo Siddha podia exercer essa influência. O interpelado respondeu-lhes que os pensamentos de Siddha eram de tal modo cheios de luz que transbordavam, beneficiando os circunstantes.
— Sabeis, perfeitamente, que as nossas sensações podem produzir verdadeiros demônios, que, devidamente alimentados por nós mesmos, podem se tornar independentes e atacar outras pessoas.
Já tinham conhecimento do fato. Em parte já tinham até visto isso.
— Pois bem, continuou Gáutama, imaginai, então, o mesmo processo em face da luz. Pensamentos bons, alegres ou belos, geram seres luminosos, os quais, na medida da força de cada um, procuram sempre um ponto em que possam encontrar sua igual espécie. Acolhei, sem hesitar, esses pensamentos bons, visto que uma pessoa alegre pode fazer muito mais que uma pessoa casmurra ou triste.”
Buddha, Coleção o Mundo do Graal
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