“Certa vez perguntaram a Gáutama como explicar isso. Não podiam compreender de que modo Siddha podia exercer essa influência. O interpelado respondeu-lhes que os pensamentos de Siddha eram de tal modo cheios de luz que transbordavam, beneficiando os circunstantes.
— Sabeis, perfeitamente, que as nossas sensações podem produzir verdadeiros demônios, que, devidamente alimentados por nós mesmos, podem se tornar independentes e atacar outras pessoas.
Já tinham conhecimento do fato. Em parte já tinham até visto isso.
— Pois bem, continuou Gáutama, imaginai, então, o mesmo processo em face da luz. Pensamentos bons, alegres ou belos, geram seres luminosos, os quais, na medida da força de cada um, procuram sempre um ponto em que possam encontrar sua igual espécie. Acolhei, sem hesitar, esses pensamentos bons, visto que uma pessoa alegre pode fazer muito mais que uma pessoa casmurra ou triste.”
Buddha, Coleção o Mundo do Graal
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“Nas escarpadas encostas, que se situavam como proteção, no lado do poente, eles queriam pernoitar. Ali armaram suas peles em forma de tendas, para se protegerem contra o vento da noite. Construíram um pequeno fogão de pedras, para fazerem fogo à noite.
Então seguiram o caminho até alcançarem o fim da alta planície. O céu irradiava uma indescritível claridade, o Sol declinava e o mar parecia chamejar. No chão branco da margem arenosa e calcária, com leve declive, e cujas beiras eram lavadas pelo mar, pairava um brilho áureo-cintilante...”
Éfeso, Coleção o Mundo do Graal
“Qualquer exercício especial dá sempre apenas um mísero sucedâneo da força consciente da grande simplicidade, que reside na naturalidade do autodomínio permanente.”
Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal

