Guardião de seu destino

outubro 01, 2022

Figura humana caminhando, imagem de pernas, em trilha aberta de capim rasteiro ao brilho de luz tímida.

“No início todos os seres humanos eram bons e não tinham culpas, começou Bildad. Malfeitores e indignos ainda não havia naqueles tempos remotos.
Contudo chegou o dia em que os seres humanos começaram a cometer erros, agindo de modo falso. Isso não teria importado em nada se eles tivessem reconhecido seus erros, reparando o falso. Não o fizeram, porém. Pelo contrário, continuaram a cometer erros e continuaram a atuar de modo falso… e tornaram-se fracos e indulgentes consigo mesmos. E assim prosseguiu.
Contudo, não vos enganeis. Hoje em dia muitos seres humanos indignos vivem na Terra! E nem sempre se vê isso em sua aparência…
Uma pessoa que reconhece seus erros e que se liberta deles o mais breve possível nunca poderá cair no abismo! Apenas temos de ser sempre vigilantes, a fim de não perdermos o caminho para a felicidade celeste. Cada ser humano há de se tornar guardião de seu destino! Guardai isso bem! Cada um para si…”

Roselis von Sass, Sabá, o País das Mil Fragrâncias


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Ora ele parece curto, ora comprido. Mas nunca encolhe nem estica. O tempo fica parado, e somos nós que nos movemos. O tempo das obrigações nos pressiona do lado de fora, enquanto por dentro funcionamos em outro ritmo. A maturação interior precisa dos mergulhos na concretude do presente, mergulhos na textura da folha e nos cheiros da terra, mergulhos no tocar e ser tocado pela vida. Amarrados em burocracias e dificuldades – a maioria delas arquitetadas por nossas escolhas anteriores –, sentimos o tempo acorrentado. A densidade de tudo o que nos cerca torna o experimentar menos fluido e mais pesado.

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