Quando o cenário parece desolador, quando o mundo externo silencia e apaga suas luzes artificiais, o mundo de dentro ganha voz e espaço.
É tempo de buscar, no silêncio desses interiores, os valores atemporais, aqueles que harmonizam com as vozes e a sabedoria da natureza.
É como caminhar por uma terra devastada em busca das preciosas sementes que restaram, aquelas que não se desintegram facilmente, que resistem às intempéries, que abrigam o poder de reflorestar terras quase desérticas.
“Eu queria tomar as coisas do jardim para, com elas, reconstruir uma saudade. Usar as cores, os gostos, os perfumes, os sons, as sensações táteis como pontes para voltar a algum lugar do passado, que mora dentro de mim.”