Construção do Brasil

abril 02, 2020

Imagem de campo aberto


“Muitos leitores perguntarão: por que justamente os incas de outrora tiveram que construir a capital do Brasil? E por que a região erma de Goiás foi escolhida para tal empreendimento?
Os arquitetos incas de outrora possuíam todas as condições preliminares necessárias para a construção de uma cidade como Brasília! Os incas eram, entre todos os povos da Terra, os únicos que não temiam distâncias e que faziam surgir cidades do nada. Eles lançavam pontes feitas de algumas cordas de fibras de agave sobre desfiladeiros nos Andes, em cujas profundezas estrondeavam rios turbulentos. Para os incas não havia impedimentos! Apesar dos seus palácios cheios de ouro, de jardins de ouro e da sua ‘sagrada ilha de rocha’, pavimentada com ouro, no lago Titicaca, eles continuaram pioneiros até o seu fim terrível…
Por que foi escolhida a solidão de Goiás?”

Roselis von Sass, Revelações Inéditas da História do Brasil



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Tempo de despedida

julho 27, 2024


Jadasa encostou a cabeça contra a parede onde se achava apoiada, fechou os olhos e começou pensativamente:

— Claros e luminosos degraus conduzem a uma Luz que ninguém poderá descrever. E claros e luminosos entes ajudam as almas a transpor esses degraus para cima, cada vez mais para cima. Há jardins em ambos os lados desses degraus. Maravilhosas e aromáticas flores crescem neles, cuidadas por graciosos entes femininos.

Zoroaster, Coleção o Mundo do Graal
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Valor espiritual

julho 23, 2024


"Somente o compreender pleno e sem lacunas equivale à convicção, a qual unicamente possui valor espiritual!”

Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal
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Abalos Anímicos

julho 20, 2024


Daniela Schmitz Wortmeyer

Ainda me lembro com nitidez daquela cena: ela caminhava apressada com uma folha nas mãos, lendo o conteúdo, enquanto lágrimas se avolumavam em seu rosto. Entrou quase em fuga no vestiário. Eu, que passava pelo corredor nesse exato momento, tive o impulso de segui-la, sentindo que deveria ajudar.

Trabalhávamos em setores distintos, embora próximos, e nossos contatos até então se resumiam a poucas conversas triviais. E eis que, de súbito, me vejo diante dela, agora sentada em um sofá entre os armários do vestiário, com um diagnóstico em mãos: “câncer”. 

O turbilhão em que ela se viu a partir desse dia acabou envolvendo várias pessoas. Entre torrentes de lágrimas, apreensões compartilhadas, histórias inspiradoras contadas, palavras de apoio e carinho, abraços e orações, foi se formando uma comunidade em torno dela, cada um se esforçando para auxiliar como podia. Os laços foram se fortalecendo, pessoas antes dispersas passaram a se integrar e colaborar, sensibilizadas pelo que ocorria.

A partir daquele forte abalo, em que a terra pareceu tremer e escapar de baixo dos pés, muita coisa pôde vir à luz. Nossas conversas cotidianas se tornaram mais profundas e significativas, tocando em temas como a percepção da fragilidade da própria vida, os medos ligados ao que aconteceria consigo e com a família, reflexões sobre o que significou sua jornada até ali, perguntas sobre o real significado da existência, a busca por compreender os porquês, nos campos físico, emocional, espiritual...
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