“A figura de Gáutama que comumente se mostrava curvada para o chão, pois que trazia a cabeça habitualmente voltada para baixo, ergueu-se, num repente, conservando-se ereto daí por diante. Seus traços fisionômicos perderam aquela expressão de perene mutabilidade que os dominava, passando a irradiar uma satisfação íntima que a ninguém passava despercebida.
Seus movimentos, até então algo frouxos e desordenados, tornaram-se harmoniosos e disciplinados. Seus atos demonstravam estar em consonância com seus pensamentos e estes pareciam vibrar em íntima conexão com as leis do Universo.”
Buddha, Coleção o Mundo do Graal