“Grande alegria teve Leopoldina com a vinda dos artistas franceses que dom João havia chamado para o Brasil, no objetivo de fundarem aqui a Escola de Ciências, Artes e Ofícios. Nos primeiros tempos dom João e dom Pedro estavam sempre presentes quando os artistas Pradier, Taunay, Debret, Nicola e outros vinham ao palácio tratar das suas tarefas, apresentar propostas e sugestões. Frequentemente, porém, acontecia de dom João se sentir adoentado, a ponto de não mais suportar reuniões muito demoradas: comia cada vez mais e engordava a olhos vistos.
Dom Pedro, por sua vez, dava a entender claramente que as conversas sobre arte o entediavam, tanto mais que não conseguia acompanhar o francês falado rapidamente. Assim aconteceu de Leopoldina ficar logo conhecendo pessoalmente muitas personalidades, aumentando dia a dia as suas responsabilidades.
Desde o começo teve, assim, de assumir uma posição excepcional, dado que na época não era costume mulheres tratarem o que quer que fosse com homens. Pelo menos no Brasil e em Portugal. E se acontecia de Carlota Joaquina tecer comentários deprimentes sobre isso, dom João desde logo a repelia alegando que Leopoldina fora educada na corte da Áustria e que sempre, acompanhando o pai, comparecia a todas as recepções e atividades oficiais do paço.”
Roselis von Sass, Leopoldina - Uma vida pela Independência
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“Quão restrita e limitada é, contudo, a capacidade de compreensão do cérebro, que tem de continuar ligado firmemente ao espaço e ao tempo. Já a eternidade e o sentido do infinito não consegue um cérebro humano abranger.”
Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal
“(…) os festejos juninos, em que eram acesos os ‘fogos pagãos’ em homenagem ao Sol, foram associados com o aniversário de João Batista, festejado pelos cristãos no dia vinte e quatro de junho. E os seres humanos que com o decorrer do tempo se converteram ao cristianismo, denominaram apenas de ‘fogos juninos’ as fogueiras em reverência ao Sol, que antes eram acesas para agradecer a Apolo, e que eram chamadas de ‘fogos de solstício’.”
Roselis von Sass, O Livro do Juízo Final