Antigas tradições mostram que dezembro sempre foi um mês especial, ligado às irradiações do amor. Jesus, anunciado por uma estrela de brilho nunca antes visto, não trouxe uma nova religião, mas abriu o caminho para que o ser humano pudesse trilhar em direção à Luz. Um novo olhar sobre o Natal e sobre o significado da vinda de Jesus.
"Apenas
por alguns foi a estrela outrora reconhecida como a realização das promessas.
Assim pela própria Maria e por José, que, comovido, escondeu o rosto.
Três
reis descobriram o caminho para o estábulo e ofereceram presentes terrenos;
contudo, logo a seguir deixaram a criança desamparada, cujo percurso na Terra
deviam amparar com seus tesouros, com seu poder, para que nenhum sofrimento lhe
adviesse durante o cumprimento de sua missão. Não reconheceram devidamente suas
sublimes incumbências, não obstante terem sido elucidados para poderem achar a
criança.
Um
estado de inquietação impelia Maria a deixar Nazaré, e José, vendo seu
sofrimento silencioso, sua ansiedade, lhe satisfez a vontade, só para
alegrá-la. Entregou os cuidados de sua carpintaria ao mais velho de seus
ajudantes e viajou com Maria e a criança para um país longínquo. Com o decorrer
dos dias de trabalho e com as preocupações diárias se foi apagando nos dois
lentamente a lembrança da estrela radiante, principalmente pelo fato de Jesus
não haver mostrado nada fora do comum em sua infância, e sim ter sido
inteiramente normal como todas as crianças.
Só
depois que José, que sempre foi o melhor amigo paternal de Jesus, após seu
regresso à cidade natal, veio a falecer, foi que viu, nos últimos momentos
terrenos de seu trespasse, por cima de Jesus, que estava sozinho junto ao seu
leito de morte, a Cruz e a Pomba. Trêmulas foram suas últimas palavras: “Então
és tu mesmo!”
O
próprio Jesus nada sabia disso, até que se sentiu impelido para João, a
respeito de quem estava informado de que revelava sábios ensinamentos no Jordão
e batizava.
Nesse
ato material grosseiro de um batismo, o começo da missão se radicou solidamente
na matéria grosseira. A venda caiu. Jesus, a partir desse momento, tornou-se
cônscio de que devia trazer a Palavra do Pai à humanidade terrena.
Sua
vida inteira desenrolar-se-á assim diante de vós, conforme realmente foi,
despida de todas as fantasias dos cérebros humanos! Com a conclusão final dos
acontecimentos no Juízo, tudo se tornará notório a todos na vitória da Verdade,
que não mais deverá ser obscurecida por longo tempo! Maria lutou dentro de si
com dúvidas que se fortaleceram com os cuidados maternos pelo filho até a
difícil caminhada para o Gólgota. De modo inteiramente humano e não
sobrenatural. Somente lá lhe veio finalmente o reconhecimento da missão de
Jesus e, com isso, a fé.
Agora,
porém, com a volta da estrela, devem por graça de Deus ser desfeitos todos os
erros, e desfeitos também todos os enganos daqueles que, sem agir por
obstinação nem má vontade, ainda assim dificultaram o caminho de Cristo naquele
tempo e que agora, no termo final, chegaram ao reconhecimento e procuram
reparar o que negligenciaram ou erraram.
Ante
essa vontade de reparação, vem ao encontro deles a salvação com a estrela
radiante, e libertados poderão eles, jubilosamente, agradecer Àquele que em Sua
sabedoria e bondade criou as leis, pelas quais as criaturas devem julgar-se e
também redimir-se."
"Com o tempo desenvolveu-se entre os colonizadores espalhados nas margens do grande rio um movimentado intercâmbio com os produtos de seu trabalho.
Eles utilizavam as vias navegáveis para o transporte de suas mercadorias. Com isso se mesclavam os grupos de tribos isoladas. Um aprendia com o outro; um regozijava-se com o progresso do outro, aproveitando suas experiências.
Assim eles eram elos úteis na corrente das forças servidoras desta Criação. Outra coisa também não deveriam ser. Imaculada e límpida permanecia a sua vontade. Quais crianças alegres e cheias de gratidão, serviam ao Criador e ajudavam-se mutuamente."
Aspectos do Antigo Egito, Coleção o Mundo do Graal
A esperança é resiliente e terna, exigindo paciência e confiança. Ela prospera no incessante esforço para a realização. Enquanto força coletiva, partilhada, torna-se mais potente, possibilitando cura e reconstrução. Assista ao vídeo.
"Alegria e felicidade podem existir em toda a Criação. Miséria e aflição, doença e crime, vós, seres humanos, sozinhos os criais, porque até hoje não quisestes reconhecer onde se encontra a incomensurável força que vos foi outorgada no caminho através de todos os mundos, que tendes de peregrinar para o desenvolvimento, por vosso próprio desejo.”