Feijão no algodão. Broto surgindo. Água e sol. Plantinha crescendo. Grãos nascendo. Feijão na panela. Quem nunca plantou um grão de feijão?
Nesse processo simples da natureza, parece se esconder algo muito imenso, pois além de ser grande provedora da vida humana nos mais diversos sentidos, a natureza guarda alguns segredos.
Um dos mais interessantes é o fato de que ela exibe em suas atuações e leis muita sabedoria. Observando o plantio e a colheita, o crescimento e a morte de plantas e tantos outros fenômenos, podemos fazer infindáveis associações com a própria vida. Pensando nisso, podemos imaginar todos os benefícios que a natureza traz silenciosamente.
Se falarmos ainda nas crianças, os benefícios do contato com a natureza podem ser ainda mais ricos, já que elas estão em fase de criação de conceitos e interiorização de tudo o que veem. Mas quantas outras surpresas guarda ainda a natureza?
“Considere-se a gota d’água, cuja incondicional pureza cada olho testemunha e que, observada através dum microscópio, encerra milhares de seres vivos que dentro dela, sem piedade, lutam e se destroem. Não há, às vezes, bacilos na água, no ar, que possuem força para destruir corpos humanos, e que não são percebidos pelos olhos? Todavia se tornam visíveis através de instrumentos aperfeiçoados. Quem ousará ainda depois disso afirmar que não encontrareis outras coisas novas até agora desconhecidas, tão logo aperfeiçoardes melhor tais instrumentos?”, diz Abdruschin (Na Luz da Verdade, dissertaçãoDespertai!, vol. 1).
Estamos todo o tempo cercados pelo visível e invisível. Refletir sobre a natureza e suas dádivas pode fazer nascerem novos conceitos e propósitos de vida.
E assim, um grão de feijão poderá continuar ensinando que quem planta feijão, colhe feijão e que quem cultiva com cuidado tem melhor colheita... assim como na própria vida. E poderá mostrar ainda que nada surge do acaso e que o mundo visível e invisível da natureza trabalha sem descanso.