“O motivo de o ser humano terreno não mais poder ver os entes da natureza, de espécie diferente, é muito simples. Devido à sua tendência, persistente há milênios, de se apegar exclusivamente às coisas materiais, seus órgãos de percepção embruteceram-se tanto, e sua capacidade de compreensão estreitou-se de tal forma, que ele não é mais capaz de assimilar vibrações mais finas. Por essa razão, ele se encontra alheio, de modo incrédulo e zombador, diante de tudo o que vai além de sua estreitada capacidade de compreensão.”
"'Moisés escuta: o povo te acreditará, se tua própria fé for invencível’, disse o príncipe serenamente. ‘Dúvidas e medo são acompanhantes perigosos. Põe, em lugar deles, a confiança e a convicção, então terás aliados poderosos! Quem tiver de cumprir uma missão, a esse abrem-se concomitantemente as fontes da força e do saber!'"
Roselis von Sass, Sabá, o País das Mil Fragrâncias
A pequena aranha tece, com zelo de artesã, ponto por ponto sua teia. Lança os fios translúcidos de um extremo a outro, trabalhando por horas e horas até obter um magnífico resultado. Sob a luz do sol, vislumbra-se a perfeição da obra desse minúsculo ser. Mas eis que virá o vento, a chuva ou um passante desatento, para pôr fim à completude da obra, destruindo a teia. Como reagirá, então, a aranha?