De Olho no Mundo Animal

junho 30, 2020

Imagem de coruja voando de frente


O comportamento pouco usual dos animais frente ao perigo muitas vezes chama a atenção de biólogos e cientistas. Em determinadas catástrofes naturais, foi muito observada a reação antecipada dos animais mediante o perigo. 

Certa vez, num tsunami que devastou a Ásia, funcionários de um parque nacional situado no Sri Lanka ficaram surpresos em não encontrar nenhum animal morto, enquanto tantas pessoas sucumbiram na mesma região. 

O biólogo e filósofo da natureza Rupert Sheldrake, estudando e questionando fenômenos do mundo animal, diz sobre premonição de catástrofes: 

“Existem inúmeras histórias sobre animais de estimação que tentam advertir seus donos dos perigos de uma viagem que, de fato, acaba se revelando fatal. Mais impressionante é o comportamento deles antes de terremotos”. 

Sheldrake lembra que, antes do terremoto de 1960, que matou 15 mil pessoas no Marrocos, animais foram vistos correndo para longe da região. Muitos animais parecem também ter fugido antes do abalo que atingiu a Iugoslávia, três anos mais tarde. O biólogo ainda cita que animais abandonaram a região de Tashkent, na Rússia, pouco antes do terremoto de 1966. 

Mas o que seria então este instinto especialmente desenvolvido ou o também frequentemente mencionado “sexto sentido”, e por que os seres humanos não aprenderam com os casos relatados, dando mais atenção ao mundo animal? 

Com a decrescente ligação do ser humano com a natureza no decorrer dos tempos, este elo de confiança com o mundo da natureza, incluindo os animais, foi aos poucos diminuindo. Com esse afastamento, muito se perdeu. De espécie diversa e com a sintonia nos elementos da natureza, os animais têm sensibilidade maior para captar sinais que o ser humano não pode mais perceber. E isso faz, em muitos casos, com que os animais se manifestem de forma surpreendente. 

“...o ser humano devia observar mais os animais, a fim de aprender a compreendê-los. O animal tornar-se-á então realmente amigo da criatura humana, pois consegue preencher lacunas e com isso tornar-se ainda muito mais útil ao ser humano do que até agora”, diz o escritor alemão Abdruschin em Na Luz da Verdade.



Leia Também

O VAGA-LUME - EDIÇÃO 68

abril 27, 2024


Ora ele parece curto, ora comprido. Mas nunca encolhe nem estica. O tempo fica parado, e somos nós que nos movemos. O tempo das obrigações nos pressiona do lado de fora, enquanto por dentro funcionamos em outro ritmo. A maturação interior precisa dos mergulhos na concretude do presente, mergulhos na textura da folha e nos cheiros da terra, mergulhos no tocar e ser tocado pela vida. Amarrados em burocracias e dificuldades – a maioria delas arquitetadas por nossas escolhas anteriores –, sentimos o tempo acorrentado. A densidade de tudo o que nos cerca torna o experimentar menos fluido e mais pesado.

Leia Mais
Perdoar

abril 27, 2024

Pétala de margarida aberta

"Uma pessoa só tem o direito e também o poder de perdoar o que lhe foi feito por outrem pessoalmente, e mesmo assim só quando seu coração, sem ser influenciado, a isso impele. 
 
Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal
Leia Mais
Coletânea de afetos

abril 23, 2024



Para onde sua atenção tem sido direcionada, o que você tem cultivado, onde mora o seu acalento?
Leia Mais