“'Na época que os seres humanos imaginam ser o início da Terra, já terão surgido as mais variadas espécies de animais, os quais também terão desaparecido, depois de algum tempo, da Terra.'
Esse esclarecimento veio do acompanhante espiritual. Torna-se difícil para mim imaginar um espaço de tempo de quatro bilhões de anos. Eu sei que nosso acompanhante enteal acha essa cifra humana muito pequena ainda.
'Deve-se acrescentar aqui também', fez-se ouvir o nosso acompanhante enteal, 'que as sementes dos animais também chegaram à terra ou aos mares através da chuva. Aliás, apenas em regiões previstas para isso. Não somente isso. As sementes dos animais vieram em invólucros especiais. E foram preparadas de tal forma, pelos entendidos em sementes, que muitas vezes uma espécie de animal só se desenvolvia após outra já ter terminado seu prazo de existência e desaparecido da Terra.'”
Roselis von Sass, O Nascimento da Terra
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Sibélia Zanon
A beleza é mandamento na asa de passarinho. Se assim não fosse, a cor não habitaria tanta pena. Planando em altura e com leveza, a beleza é arrebatamento – um horizonte se deita sob suas asas.
A beleza chega a ser pungente – pulsa e se faz reconhecer fácil e intimamente. É essência e necessidade numa vida que busca inteirezas.
Por ser tão forte, chega a provocar desconforto ao revelar a ferida. Deflagra aquilo que o cotidiano – coberto com um manto tecido de dor e breu – não consegue ser. Ao iluminar a penumbra costumeira, a beleza constitui-se num lembrete da escassez e pode fazer doer uma saudade. O que parecia conforto passa a ser…

“Nas escarpadas encostas, que se situavam como proteção, no lado do poente, eles queriam pernoitar. Ali armaram suas peles em forma de tendas, para se protegerem contra o vento da noite. Construíram um pequeno fogão de pedras, para fazerem fogo à noite.
Então seguiram o caminho até alcançarem o fim da alta planície. O céu irradiava uma indescritível claridade, o Sol declinava e o mar parecia chamejar. No chão branco da margem arenosa e calcária, com leve declive, e cujas beiras eram lavadas pelo mar, pairava um brilho áureo-cintilante...”
Éfeso, Coleção o Mundo do Graal
“Qualquer exercício especial dá sempre apenas um mísero sucedâneo da força consciente da grande simplicidade, que reside na naturalidade do autodomínio permanente.”
Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal

