Quando algo se quebra, acontece uma interrupção. O que parecia normal é abalado. O café se perde da xícara, a segurança se perde da casa, o amor pode ficar sem destinatário. Quando algo se quebra é preciso tempo. Tempo para reparo, ou para elaborar a aceitação do que já não é mais e tomar consciência da nova realidade, até nascer o desejo de uma reconstrução. Como colar o que foi quebrado? Conhecida como kintsugi, a técnica atribuída a artesãos japoneses não se intimida com os rompimentos e faz do reparo a própria arte. Os cacos do que foi quebrado são unidos com uma mistura de resina e ouro, enfatizando as junções de um novo começo.
Textos desta edição:
- Mosaico de Interações
- A arte de reconstruir
- Conexão ao alcance das mãos
LER NA ÍNTEGRA
“Não havia, em todos esses países, uma única solenidade nos templos, não importando de que espécie fosse, que não utilizasse a mistura de fragrâncias de Sabá. As resinas aromáticas eram espalhadas em forma de grãozinhos sobre os incensórios sempre preparados. A fumaça que se elevava deveria indicar que os pensamentos das pessoas reunidas, preparadas para a devoção, estavam igualmente dirigidos para cima.”
Conhecer um pouco mais sobre os povos originários da América do Sul é resgatar os traços culturais que nos tornam únicos.
"Os anos seguintes decorreram sem quaisquer ocorrências notáveis. A genuína religiosidade existente no caráter da mãe soube manter a paz e a harmonia na cabana, e com isso também alegria e bem-aventurança..."