Quando algo se quebra, acontece uma interrupção. O que parecia normal é abalado. O café se perde da xícara, a segurança se perde da casa, o amor pode ficar sem destinatário. Quando algo se quebra é preciso tempo. Tempo para reparo, ou para elaborar a aceitação do que já não é mais e tomar consciência da nova realidade, até nascer o desejo de uma reconstrução. Como colar o que foi quebrado? Conhecida como kintsugi, a técnica atribuída a artesãos japoneses não se intimida com os rompimentos e faz do reparo a própria arte. Os cacos do que foi quebrado são unidos com uma mistura de resina e ouro, enfatizando as junções de um novo começo.
Textos desta edição:
- Mosaico de Interações
- A arte de reconstruir
- Conexão ao alcance das mãos
LER NA ÍNTEGRA
"O ser humano só pode aproveitar-se das forças portadoras da vontade de Deus se as estudar direito, isto é, se as reconhecer e orientar-se por elas. O contar com elas ou orientar-se por elas é, porém, na realidade, nada mais do que um adaptar-se...”
Estamos atentos a como alimentamos nossos pensamentos, sentimentos e intuições? Buscamos evitar o que nos intoxica e agregar o que realmente nutre e beneficia?
Tenho a impressão de que, em meio à avalanche de informações e preocupações que nos sobrecarregam atualmente, não temos tanta clareza sobre o quanto a “dieta mental” que consumimos afeta profundamente nosso bem-estar e desenvolvimento em sentido amplo.
Daniela Schmitz Wortmeyer