Quando algo se quebra, acontece uma interrupção. O que parecia normal é abalado. O café se perde da xícara, a segurança se perde da casa, o amor pode ficar sem destinatário. Quando algo se quebra é preciso tempo. Tempo para reparo, ou para elaborar a aceitação do que já não é mais e tomar consciência da nova realidade, até nascer o desejo de uma reconstrução. Como colar o que foi quebrado? Conhecida como kintsugi, a técnica atribuída a artesãos japoneses não se intimida com os rompimentos e faz do reparo a própria arte. Os cacos do que foi quebrado são unidos com uma mistura de resina e ouro, enfatizando as junções de um novo começo.
Textos desta edição:
- Mosaico de Interações
- A arte de reconstruir
- Conexão ao alcance das mãos
LER NA ÍNTEGRA
“COMO A MONTANHA PODE SER TÃO GIGANTE?
GI-GAN-TE?
NINA GOSTA DE PASSEAR NOS OMBROS DO PAI.
COMO SERIA SUBIR EM OMBROS FORTES ATÉ LÁ EM CIMA?
MAIS ALTO… CADA VEZ MAIS…"
“A criança relatou o acontecimento que acabara de vivenciar. Ardente foi a indignação que ela expressou por palavras. Ardentes, como fagulhas, caíram cada uma dessas palavras no coração da mãe e inflamaram ali sentimentos intuitivos que há muito dormitavam latentes: pureza! dignidade de mulher! justiça!”
Cassandra, Coleção o Mundo do Graal
“Entoavam canções nas quais vibravam alegria e agradecimento, mas também uma certa tristeza. Tristeza por serem obrigados a abandonar seus queridos animais, que eram livres, e, mesmo assim, tinham vivido ali junto deles. Desde quando a lembrança alcançava, os animais foram sempre seus companheiros.’”
Roselis von Sass, A Verdade sobre os Incas