“Por certo terá alguma vez existido esse tempo, em que os homens eram unos com as forças da natureza. O que foi que os levou a se extraviarem, assim, em outras direções?
— O funesto querer saber, Gáutama, respondeu Rahula ponderadamente. Basta contar às pessoas alguma coisa, tratam logo de envolvê-la com as próprias ideias; turvam a visão da simplicidade, da naturalidade, envaidecem-se logo com o próprio saber, cortando todo contato possível com aquilo que não é terreno como elas mesmas. Podes crer que faria obra de benemerência aquele que conseguisse destruir o entendimento humano.
— No entanto, é o entendimento um dom de Deus, comentou Gáutama. Poderias então, da mesma forma, argumentar: uma vez que o fogo, quando não é dirigido pelo homem, produz muitos desastres, acabemos, então, inteiramente, com o fogo no mundo. Não, Rahula, o caso não é de destruição, mas de empregá-lo devidamente, não achas?”
Buddha, Coleção o Mundo do Graal
“Cada vida terrena é, sim, uma dádiva do Amor do onipotente Criador, presente em toda Sua obra gigantesca, e assim também neste nosso plano material. Cada esporo, cada óvulo ou ovo fecundado – os zigotos de seres humanos e animais – encerram em si a promessa da continuação do grandioso espetáculo da vida...”
Tudo começa com pensamentos. E pensamentos formam mundos. São muitos os tipos de pensamento que pairam ao redor. Eles podem ser alimentados ou não pela nossa vontade, podem ser direcionados como aliados ou mesmo ganhar vida como inimigos.
“... a pessoa cujo estado anímico só permite em volta de si a limpidez e o que é luminoso, a mais desfavorável de todas as correntezas astrais não poderá oprimir...”
Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal