“Por certo terá alguma vez existido esse tempo, em que os homens eram unos com as forças da natureza. O que foi que os levou a se extraviarem, assim, em outras direções?
— O funesto querer saber, Gáutama, respondeu Rahula ponderadamente. Basta contar às pessoas alguma coisa, tratam logo de envolvê-la com as próprias ideias; turvam a visão da simplicidade, da naturalidade, envaidecem-se logo com o próprio saber, cortando todo contato possível com aquilo que não é terreno como elas mesmas. Podes crer que faria obra de benemerência aquele que conseguisse destruir o entendimento humano.
— No entanto, é o entendimento um dom de Deus, comentou Gáutama. Poderias então, da mesma forma, argumentar: uma vez que o fogo, quando não é dirigido pelo homem, produz muitos desastres, acabemos, então, inteiramente, com o fogo no mundo. Não, Rahula, o caso não é de destruição, mas de empregá-lo devidamente, não achas?”
Buddha, Coleção o Mundo do Graal
“Quão restrita e limitada é, contudo, a capacidade de compreensão do cérebro, que tem de continuar ligado firmemente ao espaço e ao tempo. Já a eternidade e o sentido do infinito não consegue um cérebro humano abranger.”
Abdruschin, Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal
“(…) os festejos juninos, em que eram acesos os ‘fogos pagãos’ em homenagem ao Sol, foram associados com o aniversário de João Batista, festejado pelos cristãos no dia vinte e quatro de junho. E os seres humanos que com o decorrer do tempo se converteram ao cristianismo, denominaram apenas de ‘fogos juninos’ as fogueiras em reverência ao Sol, que antes eram acesas para agradecer a Apolo, e que eram chamadas de ‘fogos de solstício’.”
Roselis von Sass, O Livro do Juízo Final