“Por certo terá alguma vez existido esse tempo, em que os homens eram unos com as forças da natureza. O que foi que os levou a se extraviarem, assim, em outras direções?
— O funesto querer saber, Gáutama, respondeu Rahula ponderadamente. Basta contar às pessoas alguma coisa, tratam logo de envolvê-la com as próprias ideias; turvam a visão da simplicidade, da naturalidade, envaidecem-se logo com o próprio saber, cortando todo contato possível com aquilo que não é terreno como elas mesmas. Podes crer que faria obra de benemerência aquele que conseguisse destruir o entendimento humano.
— No entanto, é o entendimento um dom de Deus, comentou Gáutama. Poderias então, da mesma forma, argumentar: uma vez que o fogo, quando não é dirigido pelo homem, produz muitos desastres, acabemos, então, inteiramente, com o fogo no mundo. Não, Rahula, o caso não é de destruição, mas de empregá-lo devidamente, não achas?”
Buddha, Coleção o Mundo do Graal

“COMO A MONTANHA PODE SER TÃO GIGANTE?
GI-GAN-TE?
NINA GOSTA DE PASSEAR NOS OMBROS DO PAI.
COMO SERIA SUBIR EM OMBROS FORTES ATÉ LÁ EM CIMA?
MAIS ALTO… CADA VEZ MAIS…"

“A criança relatou o acontecimento que acabara de vivenciar. Ardente foi a indignação que ela expressou por palavras. Ardentes, como fagulhas, caíram cada uma dessas palavras no coração da mãe e inflamaram ali sentimentos intuitivos que há muito dormitavam latentes: pureza! dignidade de mulher! justiça!”
Cassandra, Coleção o Mundo do Graal
“Entoavam canções nas quais vibravam alegria e agradecimento, mas também uma certa tristeza. Tristeza por serem obrigados a abandonar seus queridos animais, que eram livres, e, mesmo assim, tinham vivido ali junto deles. Desde quando a lembrança alcançava, os animais foram sempre seus companheiros.’”
Roselis von Sass, A Verdade sobre os Incas

