Quando pequenos, nós humanos perguntamos incessantemente pelos tantos porquês, passamos por fases em que aprendemos muito em pouco tempo, desenvolvemos novas percepções e visão de mundo. Mais tarde, os questionamentos se deslocam para outros objetos ou lugares, mas continuam sendo potentes gatilhos para o movimento – sempre que permitimos.
“O ser humano tem de aprender finalmente que a verdadeira grandeza só se encontra nos acontecimentos mais simples e naturais. Que a grandeza condiciona essa simplicidade.
Assim é na Criação, assim é nele próprio, que a ela pertence como uma parte!”
Os diversos tipos de dor, perda ou luto exigem alguma medida de reformulação. Quando se perde alguém querido, quando se perde uma habilidade, quando se perde algo que parecia fornecer esteio ou segurança… algo novo deseja ser delineado.
Nem sempre precisamos viver a perda para perceber a necessidade de alguma reconstrução. Não é preciso esperar pelos problemas graves para começar uma mudança. Perceber outras xícaras ruindo pelo mundo e covivenciar aquela dor pode ser um jeito de aprender e revisar o cuidado antes que um objeto escorra das próprias mãos.